A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Promulgada em 1988, a Constituição Federal assegura segurança aos indivíduos. Contudo esse direito é ferido uma vez que a violência contra a mulher apenas aumenta no país, partindo de lugares inesperados, porém, muitas vezes do próprio meio de convivência da vítima. Desse modo, é notório o crescimento de movimentos de mulheres que lutam pelos seus direitos e para que os crimes contra elas não passem em vão.

A violência contra a mulher está enraizada dentro do machismo da sociedade patriarcal que ainda se vive nos dias atuais, assim cada vez mais necessitando que elas lutem pela sua voz. O feminismo se faz mais que necessário, já que é o movimento que engloba todos os outros de mesmo aspecto, desse modo ajudando as vítimas a lidar com os seus traumas, uma vez que se encontram, conversam e tomam uma atitude necessária. Diferente do que as algumas pessoas pensam, não é o oposto do machismo, e sim uma resposta a séculos de injusta, opressão, violência e impunidade.

Apesar de tanta luta, alguns crimes ainda continuam passando impune. A delegacia da mulher foi um grande passo para a nação, já que ela é especializada no atendimento a crimes de violência doméstica e feminicídio. Assim, podendo focar prioritariamente em investigar e prender os culpados, o que em certos casos não ocorre, muitas vezes por omissão de provas, negligência ou descaso. Fazendo assim que os agressores não sejam presos e que posteriormente voltem a ter as mesmas atitudes.

Portanto, é necessário que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, juntamente com a delegacia da mulher capacitem mais os seus agentes e sistemas de segurança por meio de treinamentos, palestras e revisões periódicas, com a finalidade de garantir punição dos indivíduos. Para que as mulheres vítimas possam voltam a ter uma vida segura e estável e as que não foram vítimas vivam com segurança e sem medo de que ocorra com elas em algum momento.