A persistência da violência contra a mulher

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A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a persistência da violência praticada contra a mulher, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a observância das causas do problema, como a manutenção do pensamento machista e a impunidade.

Em uma primeira análise, ressalte-se que a educação machista enraizada é um dos fatores determinantes para a permanência do impasse. Em consonância com o filósofo e educador brasileiro Paulo Freire, em seu livro “A Pedagogia do Oprimido”, sem a educação a sociedade não muda. Nesse sentido, infere-se que para contornar a situação atual de violência de gênero é necessário que a educação não seja apenas promovida, como também reformulada, e isso pode ocorrer, por exemplo, através de debates que proporcionam visões mais amplas a respeito da desigualdade e da violência de gênero. Garantindo a efetividade da equidade social ao erradicar o pensamento patriarcal hegemônico.

Ademais, é fundamental apontar a impunidade como impulsionador e mantenedor da violência contra a mulher no Brasil. Conforme o psicólogo behaviorista B. F. Skinner, o homem tende a repetir seus erros até que seja devidamente punido. Diante de tal exposto é cabível compreender os efeitos da pouca eficiência de aplicação das leis, uma vez que diversos crimes, como o feminícidio, não tem o devido julgamento, o que gera espaço para que os mesmos continuem a ocorrer e perdure desestruturando a sociedade ao não garantir direitos mínimos de segurança para as mulheres. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Poder Executivo unido ao Poder Legislativo atuem garantindo a efetivação das leis, deixando-as mais rígidas e também propondo novas leis que possuem por finalidade garantir a segurança feminina. Cabe ressaltar a importância de que a eficiência da lei deve ser garantida ao aumentar o número de profissionais executivos trabalhando para evitar o arquivamento dos casos por conta da demanda. Assim, se consolidará uma sociedade mais igualitária e segura onde o Estado desempenha corretamente seu papel, conforme afirma a constituição.

 

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5 Correções

  1. Antes de tudo, gostaria de ressaltar que não sou professora, sou apenas uma estudante, mas farei uma breve análise do que aprendi até agora. :)

    “A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a persistência da violência praticada contra a mulher, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a observância das causas do problema, como a manutenção do pensamento machista e a impunidade. ”

    Ótima introdução, muito bem organizada e com as teses bem explícitas. Gostei!

    “Em uma primeira análise, ressalte-se que a educação machista enraizada é um dos fatores determinantes para a permanência do impasse. Em consonância com o filósofo e educador brasileiro Paulo Freire, em seu livro “A Pedagogia do Oprimido”, sem a educação a sociedade não muda. Nesse sentido, infere-se que para contornar a situação atual de violência de gênero é necessário que a educação não seja apenas promovida, como também reformulada, e isso pode ocorrer, por exemplo, através de debates que proporcionam visões mais amplas a respeito da desigualdade e da violência de gênero. Garantindo a efetividade da equidade social ao erradicar o pensamento patriarcal hegemônico.”

    Bom, vamos lá.
    Seu primeiro desenvolvimento está regular, mas teve duas partes na qual uma ficou um pouco sem sentido e a outra você já veio com a “resolução” do problema:

    “…ressalte-se que a educação machista enraizada é um dos fatores determinantes para a permanência do impasse.”
    Nessa parte que você diz: “…ressalta-se que a educação machista enraizada…” essa “educação” ficou sem sentido, porque é como se existisse uma educação machista, sabe? Aconselho que você trocasse, por exemplo: “…ressalta-se que o machismo enraizado na sociedade brasileira…”

    A segunda parte, na qual você já resolveu logo de cara o problema (que deveria ser resolvido apenas na conclusão):
    “…infere-se que para contornar a situação atual de violência de gênero é necessário que a educação não seja apenas promovida, como também reformulada, e isso pode ocorrer, por exemplo, através de debates que proporcionam visões mais amplas a respeito da desigualdade e da violência de gênero…”
    Você poderia ter abordado um pouco mais a fundo o problema citado.

    “Ademais, é fundamental apontar a impunidade como impulsionador e mantenedor da violência contra a mulher no Brasil. Conforme o psicólogo behaviorista B. F. Skinner, o homem tende a repetir seus erros até que seja devidamente punido. Diante de tal exposto é cabível compreender os efeitos da pouca eficiência de aplicação das leis, uma vez que diversos crimes, como o feminícidio, não tem o devido julgamento, o que gera espaço para que os mesmos continuem a ocorrer e perdure desestruturando a sociedade ao não garantir direitos mínimos de segurança para as mulheres. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.”

    Gostei do seu segundo desenvolvimento.

    “Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Poder Executivo unido ao Poder Legislativo atuem garantindo a efetivação das leis, deixando-as mais rígidas e também propondo novas leis que possuem por finalidade garantir a segurança feminina. Cabe ressaltar a importância de que a eficiência da lei deve ser garantida ao aumentar o número de profissionais executivos trabalhando para evitar o arquivamento dos casos por conta da demanda. Assim, se consolidará uma sociedade mais igualitária e segura onde o Estado desempenha corretamente seu papel, conforme afirma a constituição.”

    Sua conclusão está boa, mas deixe mais claro os elementos.
    Gostei da retomada da contituição.

    Sua nota (com base na minha análise):
    Competência 1 – 200
    Competência 2 – 160
    Competência 3 – 120
    Competência 4 – 160
    Competência 5 – 120

    Espero ter te ajudado e bons estudos! ;)

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  2. Bom não dizer nada que não tenham dito
    Muito boa sua introdução, tese bem explícita.
    O desenvolvimento 1 ficou bom, só a questão de voce ter resolvido o problema que não ficou muito bom.
    O desenvolvimento 2 está muito bom, gostei.
    Conclusão ficou boa, porém ficou um pouco extenso o seu detalhamento e acabou que não ficou muito definido os elementos.
    É isso.

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  3. Competência I: demonstrar domínio da norma culta da língua portuguesa > 200

    Competência II: compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo > 200

    Competência III: selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista > 200

    Competência IV: demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação > 200

    Competência V: elaborar proposta de solução para o problema abordado, mostrando respeito aos valores humanos e considerando a diversidade sociocultural > 200

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  4. A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6º, o direito a segurança como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a persistência da violência praticada contra a mulher, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz-se imperiosa a observância das causas do problema, como a manutenção do pensamento machista e a impunidade.

    Uma boa introdução, com um breve histórico, tema e tese. Entretanto, tem um errinho de crase em “a segurança”, no caso, não tem crase.

    Em uma primeira análise, ressalte-se que a educação machista enraizada é um dos fatores determinantes para a permanência do impasse. Em consonância com o filósofo e educador brasileiro Paulo Freire, em seu livro “A Pedagogia do Oprimido”, sem a educação a sociedade não muda. Nesse sentido, infere-se que para contornar a situação atual de violência de gênero é necessário que a educação não seja apenas promovida, como também reformulada, e isso pode ocorrer, por exemplo, através de debates que proporcionam visões mais amplas a respeito da desigualdade e da violência de gênero. Garantindo a efetividade da equidade social ao erradicar o pensamento patriarcal hegemônico.

    O D1, é muito bom também! Mas, você já começou a fazer a sua proposta de intervenção, o que não é ideal.

    Ademais, é fundamental apontar a impunidade como impulsionador e mantenedor da violência contra a mulher no Brasil. Conforme o psicólogo behaviorista B. F. Skinner, o homem tende a repetir seus erros até que seja devidamente punido. Diante de tal exposto é cabível compreender os efeitos da pouca eficiência de aplicação das leis, uma vez que diversos crimes, como o feminícidio, não tem o devido julgamento, o que gera espaço para que os mesmos continuem a ocorrer e perdure desestruturando a sociedade ao não garantir direitos mínimos de segurança para as mulheres. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

    Ótimo parágrafo, mas tem outro erro de ortografia em “feminícidio”.

    Depreende-se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Poder Executivo unido ao Poder Legislativo atuem garantindo a efetivação das leis, deixando-as mais rígidas e também propondo novas leis que possuem por finalidade garantir a segurança feminina. Cabe ressaltar a importância de que a eficiência da lei deve ser garantida ao aumentar o número de profissionais executivos trabalhando para evitar o arquivamento dos casos por conta da demanda. Assim, se consolidará uma sociedade mais igualitária e segura onde o Estado desempenha corretamente seu papel, conforme afirma a constituição.

    Introdução regular, uma vez que se subdivide em duas. Acredito que tenha tentado fazer um detalhamento, mas que ficou muito amplo, e acabou que nenhuma das propostas ficou completa.

    No geral, ficou uma redação muito boa!

    C1: 180
    C2: 200
    C3: 120
    C4: 180
    C5: 120

    Nota final: 800

    Parabéns! :)

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  5. Alguns erros de pontuação: “visões mais amplas a respeito da desigualdade e da violência de gênero. Garantindo a efetividade da equidade social ao erradicar o pensamento patriarcal hegemônico”; antes da palavra ‘Garantindo’ não usa-se ponto.
    Na competência 4, você comete algumas repetições que poderia ser substituídas com sinônimos, atente-se!

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