A persistência da cultura do assédio sexual na sociedade brasileira.

Desde os tempos passados como no Romantismo, transmitia através de representações literárias, uma conduta de submissão feminina que compactuava com oa valores morais da época. Nesse sentido, a cultura de assédio no Brasil é fruto de reflexos históricos e, para garantir o respeito e liberdade à mulher, intervenções são necessárias.

Primeiramente, uma das causas dos assédios é a visão machista sobre a atitude feminina. O patriarcalismo ainda julga as mulheres pela sua vestimenta, direito de ir e vir e empoderamento. Em 2016, a revista Veja entrevistou a esposa do vice-presidente Michel Temer, em uma reportagem denominada “bela, recatada e do lar”. Haja vista que agrega o papel da mulher, pois o machismo alega que aquelas que fujam a ess padrão ao usarem roupas curtas ou saírem desacompanhadas estão propícias ao abuso.

Além disso, há hoje a banalização do assédio e as redes sociais se tornar a ferramenta para tentar combatê-lo. Nas ruas, festas e até dentro de casa as tentativas de reprimir a vítima à violência sexual são ações que se naturalizaram, já que acontecem cotidianamente na vida de muitas mulheres.

Portanto, a cultura do assédio se solidificou na sociedade brasileira. Os meios de comunicação, com impacto apelativo, devem transmitir noticiários problematizando a banalização do abuso, induzindo a mudanças na conduta dos indivíduos. O Governo, ainda, sendo mais punitivo nas leis contra essa situação garantirá o reconhecimento da liberdade feminina.