A permanência da desigualdade de gênero

A série Coisa Mais Linda original da Netflix que se passa no final da década de 50, além de abordar temas importantíssimos como preconceito racial e a violência contra mulher, retrata também a desigualdade de gênero. Ao transcorrer da história de Maria Luiza, protagonista, percebe-se que tal diversidade há inúmeras razões, que interferem diretamente em áreas como o mercado de trabalho.
Segundo a historiadora Joan Scott, as principais causas da desigualdade de gênero se dá por condições culturais e conceitos normativos da sociedade, transmitidos por meio da educação e enraizados pela política. Tal como, grandes nomes da ciência, história, entre outras, geralmente os que tinham maior destaque eram os homens.
Não se pode deixar de evidenciar também que essa assimetria afeta muito as mulheres, não só no âmbito social e na distribuição de tarefas domésticas, como, principalmente, no mercado de trabalho. De acordo com uma resenha realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ganham em média, 20,5% a menos que os homens no país.
É importante buscar uma saída para este revés no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Esse comissário, com todo seu poderio, deve ser responsável pela criação de leis justas que reduzam em uma proporção menor a taxa de desigualdade de gênero. Tal ação pode ser efetuada por meio da realização de pesquisas em todas as indústrias e empresas dos país para que medidas preventivas possam ser devidamente tomadas. Assim, homens e mulheres passam a ter os mesmo direitos, mesmos salários e mesmas liberdades de expressão. Mudando para melhor o destino de milhares Marias Luiza.