A perecibilidade na gestão da saúde pública

A solução de uma boa saúde é facilmente compreendida através da citação do escritor Francisco de Quevedo,onde ele descreve:”Quem quiser ter saúde no corpo,procura ter na alma”.Sendo assim,a saúde não está limitada somente ao físico,mas também à mente.Nesse quesito,o Brasil é um dos piores exemplos de nação gestora de uma boa saúde pública.Isso ocorre devido à má otimização do uso do dinheiro público e ao descaso referente à saúde mental da população.

Em primeiro lugar,é importante alientar que a má distribuição de renda na área da saúde é a fonte geradora de problemas sociais.Segundo o IBGE,um pouco menos que a metade do dinheiro investido na saúde,é destinado ao funcionamento de procedimentos cirúrgicos que ocorrem com menos frequência.Desse modo,recursos básicos: medicamentos,soros,vacinas e renumeração salarial dos funcionários são segundo plano.Por conta disso,aumenta-se a demora para atendimento, e mortes por falta de recursos.

O contexto relativo à falta de assistência no quesito saúde mental,está diretamente ligado ao aumento da violência e consequentemente da criminalidade .De acordo com o portal de notícias “G1”,5% dos jovens brasileiros entre 15 e 21 anos já utilizaram drogas.Isso ocorre,em grande parte,devido à escassez de clínicas de recuperação que dão suporte aos dependentes químicos.Com a ausência dessas instituições , as vítimas procuram o mundo do crime como forma de sustentar seus vícios.

Portanto,a saúde pública do Brasil é muito fragilizada e por isso não consegue dar vazão às necessidades das massas populares.Posto isso,para mitigar a problemática ,cabe ao Estado investir de forma consciente e igualitária nos recursos básicos da saúde.Além disso, o ministério da educação deveria impor temáticas sobre o uso de drogas , a serem discutidas nas escolas,por meio da atuação de psicólogos da parte pedagógica com o fito de precaver essa situação e dar suporte as dependentes químicos.