“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Por mais que aparente ser uma frase divulgada há semanas, é uma ideia que persiste desde a Segunda Guerra Mundial, já que Gubells, ministro da propaganda de Hitler, conseguiu manter uma sociedade alienada em condição de escravidão. O século se passa, e percebe-se que os jovens continuam presos às amarras da sociedade, da mesma forma como na Alemanha Nazista, por detrimento de participação social e política. A partir desse contexto, é fundamental entender o que tem gerado a persistência da manipulação, bem como o maior impacto disso para as próximas gerações.
Com efeito, nota-se que a atual inércia dos jovens no campo político-participativo é o maior empecilho para a promoção de mudanças no Brasil. Isso acontece, pois sucessivas crises políticas e econômicas geram uma cultura de descrença na juventude do país. Essa situação pode ser associada à literatura, como o livro “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda, o qual evidencia que setores sociais, ao não agirem em prol do bem comum, impedem o progresso e estabelecimento da cidadania. Diferentemente do incentivo à participação juvenil proposto pelas histórias em quadrinhos nos EUA, por exemplo, o Super Homem, aqui no Brasil, por não se verem dotados de “superpoderes”, os jovens se sentem incapazes de mudar sua realidade.
De fato, a reestruturação do governo só ocorre com o movimento de toda a população. É evidente que, o acesso à informações verídicas em todo o país encontra-se distante, o que confere aos cidadãos a aceitação de vulnerabilidade e a invisibilidade de direitos essenciais. De acordo com Hannah Arendt, filósofa alemã, se faz necessário que a responsabilidade seja coletiva, logo, se as manifestações, que dão vozes à população, não forem efetivas e a juventude se manter inativa diante dos problemas da sociedade, a futura geração estará comprometida com as ações impensadas do presidencialismo, as quais, na maioria das vezes, são direcionadas apenas para os detentores de poder. Dessa maneira, é imprescindível ações que integrem a juventude nas decisões políticas.
Portanto, com a efetivação dessas medidas será possível a participação geral no meio político. É papel do Ministério da Educação promover organizações públicas de ensino, nas áreas centrais e periféricas dos 5570 municípios brasileiros, sobre a administração republicana para promover mudanças de acordo com as necessidades do país, por meio de workshops, com a atuação de geopolíticos e profissionais da área partidária, com o intuito de, mesmo com a educação defasada, levar conhecimento sobre política para a população, a fim de instigar a vontade de lutar por mais espaço de opiniões e por mais representatividade. Afinal, é chegada a hora de que uma mentira seja substituída pela formação de novos heróis.
gabriel.augz
Olá. Farei algumas observações sobre a sua redação.
“Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Por mais que aparente ser uma frase divulgada há semanas, é uma ideia que persiste desde a Segunda Guerra Mundial, já que Gubells(1), ministro da propaganda de Hitler, conseguiu manter uma sociedade alienada em condição de escravidão. O século se passa, e percebe-se que os jovens continuam presos às amarras da sociedade, da mesma forma como na Alemanha Nazista, por detrimento de participação social e política. A partir desse contexto, é fundamental entender o que tem gerado a persistência da manipulação, bem como o maior impacto disso para as próximas gerações.
(1) Goebbels.
*Só um ponto aqui: seria interessante ter utilizado mais conectivos nas ligações das frases.
Com efeito, nota-se que a atual inércia dos jovens no campo político-participativo(1) é o maior empecilho para a promoção de mudanças no Brasil. Isso acontece, pois sucessivas crises políticas e econômicas geram uma cultura de descrença na juventude do país. Essa situação pode ser associada à literatura, como o livro “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Holanda, o qual evidencia que setores sociais, ao não agirem em prol do bem comum, impedem o progresso e estabelecimento da cidadania. Diferentemente do incentivo à participação juvenil proposto pelas histórias em quadrinhos nos EUA, por exemplo, o Super Homem, aqui no Brasil, por não se verem dotados de “superpoderes”, os jovens se sentem incapazes de mudar sua realidade.
(1) Não sei se essa construção de palavras existe, eu recomendaria evitar o hífen nesses casos. Seria melhor um: “no campo da política”.
*Senti um pouco de desconexão nesse último argumento com o restante do seu desenvolvimento. Repito o mesmo ponto da introdução acerca dos conectivos.
De fato, a reestruturação do governo só ocorre com o movimento de toda a população. É evidente que,(1) o acesso à informações verídicas em todo o país encontra-se distante, o que confere aos cidadãos a aceitação de vulnerabilidade e a invisibilidade de direitos essenciais. De acordo com Hannah Arendt, filósofa alemã, se faz necessário que a responsabilidade seja coletiva, logo, se as manifestações, que dão vozes à população, não forem efetivas e a juventude se manter inativa diante dos problemas da sociedade, a futura geração estará comprometida com as ações impensadas do presidencialismo(2), as quais, na maioria das vezes, são direcionadas apenas para os detentores de poder. Dessa maneira, é imprescindível ações que integrem a juventude nas decisões políticas.
(1) Não precisava dessa vírgula aqui.
(2) Como assim “ações impensadas do presidencialismo”? Seria interessante ter desenvolvido essa ideia melhor. Ficou um pouco solta no texto.
Portanto, com a efetivação dessas medidas será possível a participação geral no meio político. É papel do Ministério da Educação promover organizações públicas de ensino,(1) nas áreas centrais e periféricas dos 5570 municípios brasileiros, sobre a administração republicana para promover mudanças de acordo com as necessidades do país,(2) por meio de workshops, com a atuação de geopolíticos e profissionais da área partidária, com o intuito de, mesmo com a educação defasada, levar conhecimento sobre política para a população, a fim de instigar a vontade de lutar por mais espaço de opiniões e por mais representatividade. Afinal, é chegada a hora de que uma mentira seja substituída pela formação de novos heróis.
(1) Vírgula complicando o entendimento. Perceba que ela cortou uma parte importante da oração!
(2) Minha sugestão aqui seria ter começado uma nova frase. Ficou uma frase muito longa, evite isso.
*Sua proposta está completa.
Irei tentar te fornecer uma nota, mas não fique muito presa nisso. Dê mais importância para as observações que eu fiz.
C1: 160 — Poucos desvios, mas eles existem. Essa competência é muito difícil de conseguir a nota máxima, então é normal ficar entre 160 nela.
C2: 200 — Repertório produtivo. Bom domínio do texto dissertativo argumentativo.
C3: 160 — Alguns pontos ficaram desconexos (atenção ao D1 e ao D2).
C4: 160 — Existem algumas inadequações (falta de uso de conectivos em alguns momentos e repetição de alguns termos)
C5: 200 — Proposta de intervenção completa. Essa competência só analisa isso.
Total: 880
Repito para não levar apenas a nota como parâmetro.
Sua redação está boa, é complicado sair dessa nota (880 ~ 920), é aqui que o negócio fica complicado mesmo, pois a redação praticamente precisa estar perfeita nos moldes ENEM.
Parabéns, e continue treinando!
FlavianeSousa
Os impactos ao consumidor diante da obsolescência programada
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) resguarda, de maneira incontestável, os direitos do sujeito que consome determinado produto ou serviço. Entretanto, a questão da obsolescência programada tem rompido com as normas dessa legislação(3), uma vez que se configura como uma prática extremamente abusiva(1) e, consequentemente, um grave problema que precisa ser combatido. Dessa forma, como complicadores desse impasse destacam-se a lógica capitalista e a má fé da equipe colaborativa de algumas empresas.(2)
1 – por que é uma prática extremamente abusiva? (competência 3)
2 – dois eixos argumentativos da tese, precisam ser retomados posteriormente. (competência 3)
3 – De que forma a obsolescência contraria o Código de Defesa ao Consumidor? (competência 3)
Até aqui tá ok, usou o conectivo intraparágrafo(precisa de pelo menos um em cada parágrafo) e não notei nenhum desvio gramatical.
Convém ressaltar, a princípio, o capitalismo como um forte contribuinte da obsolescência programa(4) e de seus impactos para o consumidor(5). A Terceira Revolução Industrial possibilitou intensas transformações, inclusive no mercado consumidor, de modo a estimular pessoas a consumirem desenfreadamente(6) e a se adaptarem(7) às novidades que foram surgindo. Novos televisores, computadores, celulares e outros produtos de média e longa duração foram se apropriando(8) do dia-a-dia das pessoas e, como principal impacto disso, houve uma fluidez das relações sociais, uma falsa sensação de felicidade por parte dos indivíduos – simplesmente por considerarem “estar na moda” – e, ainda, uma alta adesão ao consumismo que, por sua vez, contribui para a permanência da obsolescência programada. Dessa forma, é preciso agir sobre a consciência das pessoas para que essa problemática seja revertida.
4 – programada
5 – Retomou o primeiro eixo argumentativo da tese.
6 – evitar gerúndios
7 – adaptarem-se
8 – apropriando-se (verbo no gerúndio usa ênclise)
Usou mais um conectivo intraparágrafo, falta 2 conectivos interparágrafos. Além disso, não tem repetições que atrapalham a fluidez da leitura, parabéns.
Ademais, a má fé de algumas pessoas jurídicas que comercializam produtos eletrônicos,(11) principalmente, também atua na questão(10). De acordo com Rousseau, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe. Nesse sentido, percebe-se uma forte verdade na citação desse autor no momento em que empresas se aproveitam do sistema atual vigente – que adota uma lógica mercantilista – e acabam colocando o lucro(12) acima dos valores humanos(9) Dessa forma, urge que, efetivamente, medidas sejam adotadas para, finalmente, reverter esse quadro nefasto.
9 – De que forma o aproveitamento do lucro comprova que o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe? Repertório improdutivo e impertinente ao tema.
10 – Retoma 2º eixo argumentativo da tese
11 – De que forma isso se relaciona à obsolescência programada?
12 – Como as empresas se aproveitam do sistema atual vigente? Dê exemplos e relacione ao tema.
Você usa muito gerúndio, tenta diminuir ou isso vai atrapalhar sua nota. Aqui você usa um conectivo interparágrafo e dois intraparágrafos, parabéns. Só falta um interparágrafo e outro intraparágrafo para fechar a competência 4.
Logo, a mídia (agente)– responsável por levar informação verídica e de qualidade às massas – deve expor os malefícios e as consequências advindas do capitalismo(ação), dando ênfase ao consumismo exacerbado. Isso deve ocorre por meio de uma ampla divulgação(meio) em veículos como internet, rádio e TV,(detalhamento) a fim de alcançar o máximo de pessoas possível e, consequentemente, fazê-las refletir e não deixá-las(13) alienar-se pelo sistema vigente. Além disso, o Governo Federal deve realizar fiscalizações nas empresas, sobretudo de equipamentos eletrônicos, por intermédio de visitas periódicas, com o objetivo de romper com a má fé que possa existir por parte dessas instituições e, por consequência, erradicar a obsolescência programada e reduzir os impactos dessa prática ao consumidor, proporcionando seu bem-estar, assim como defende o CDC.
13 – palavra negativa usa próclise - recomendo reconstruir essa frase de outra forma: fazê-las refletir e não deixar que elas continuem a se alienar. Tem muitas regras de colocação pronominal, então recomendo fazer o mais simples pra não cair nos desvios.
Aqui você usa conectivo inter e intraparágrafo, fechando a competência 4, e na competência 5 você cumpre todos os requisitos para tirar a nota máxima, relacionando os aspectos que já havia falado no texto com a proposta de intervenção, parabéns.
C1: 160
C2: 160
C3: 160
C4: 200
C5: 200
880