A organização socioespacial brasileira: da ocupação dos espaços urbanos ao direito às cidades.

A urbanização brasileira, foi elaborada de forma rápida e desorganizada, sendo assim trouxe problemas de infraestrutura que prejudicam a todos, mas principalmente a população de menor poder aquisitivo. E apresentou também o problema de especulação imobiliária que afasta algumas pessoas e cria uma segregação socioespacial.

A população menos abastada, principalmente as que moram em favelas são as mais prejudicadas, devido ao fato da formação de casas sem planejamento, construções ilegais e em áreas vulneráveis e de risco. Segundo o portal G1, mais de 100 famílias tiveram que deixar suas casas, pois o bairro em que moravam tratava-se de um loteamento ilegal e a área ocupada era de preservação permanente.

Com o crescimento da urbanização diversas pessoas foram atraídas para o meio urbano, dessa maneira ocorreu o que chamamos de separação espacial. A população mais abastada passou a viver em locais melhores e a sociedade menos abastada a viverem nos piores lugares.

Portanto, percebe-se que as cidades exibem grandiosamente, mas expõem, problemas para fornecer sistemas de qualidade a todos. Assim, é essencial que o Poder Público transfira investimentos para adequar a infraestrutura urbana, ao mesmo tempo que forneça transportes com custos mais baixos a população mais pobre, faça fiscalizações nas áreas habitadas ilegalmente. A sociedade, por sua vez, deve combater a segregação socioespacial através de seus próprios hábitos. Desse modo, ter-se um meio urbano verdadeiramente para todos.