Desde os primórdios, a coisificação do sexo feminino é exposta pelo estereótipo, exemplo disso, durante o século XIV, a preocupação era dar forma ao corpo, desse modo as mulheres usavam faixas apertadas em volta do corpo. Logo, com o Renascimento, o corpo feminino retratava-se com sensualismo e erotismo. Na contemporaneidade, a objetificação da mulher persiste, e isso está atrelado com a “hipersexualização” imposta pela mídia publicitária e a cultura machista que perpetua na sociedade.
Em primeira análise, pode-se exemplificar, o filme “ Escândalo”, baseado nas denúncias de funcionárias da Fox News, em relação a cultura de masculinidade tóxica da empresa de mídia norte-americana. No filme, as jornalistas são obrigadas à usarem roupas curtas como forma de entretenimento para o público masculino. Nesse contexto, salienta-se que, a objetificação feminina é consequência direta da sociedade patriarcal, onde a mulher é vista como propriedade masculina que tem como obrigação satisfazê-los sexualmente. Nesse sentido, é notório que as empresas de publicidade usam desse fator para atrair primordialmente o público masculino heterossexual, no intuito de promover produtos, perfumes, bebidas entre outros.
Ademais, segundo o pensamento de Simone de Beauvoir, é através do trabalho que a mulher poderá alcançar a independência concreta, nessa óptica, a independência financeira da mulher pressupõe fator imprescindível para sua libertação. Entretanto, pesquisa feita pela Catho em 2019, mostra que 30% das mulheres possuem graduação e pós-graduação, enquanto os homens são 24%, mesmo assim eles chegam a ganhar 52% a mais que elas exercendo uma mesma função. Nesse viés, é evidente que a cultura machista instituída no corpo social que insiste em classificar a mulher pela estética ilusória que a mídia impõe, afeta todos os âmbitos de suas vidas.
Diante dos argumentos supracitados, torna-se necessário medidas para amenizar essa problemática. Para isso, a Mídia deve romper com esse paradigma sexualista, que rotula mulheres conforme estrutura físicas, para tal, faz-se necessário a conscientização sobre o potencial feminino, através da divulgação de campanhas e movimentos feministas que reforcem o empoderamento feminino. Além disso, é importante que propagandas que façam apologia ao corpo feminino sejam censuradas, destinando esse espaço para empresas que tenham como ideais a valorização da mulher.
laaisx
Introdução:
– Consegui identificar sua tese
– Boa contextualização
D1:
– Gostei muito, você argumenta bem, escolhe boas palavras, o repertório encaixou bem
D2:
– Muito bom também, mas acho que o repertório não conversou muito bem com o que você defendeu no texto, você falou de cultura machista mas o repertório se centra muito na questão do trabalho e dinheiro então não ficou tão relacionado
Conclusão:
– Tem relação com o D1 e D2
– Propostas estão incompletas, falta elementos
William
Introdução um pouco confusa ( muita informação com pouco detalhe)
Ponto de vista um pouco superficial
Repetição de palavras ( tenta utilizar sinônimos para evitar isso)
Alguns errinhos de pontuação ( toleráveis, mas tenta errar o mínimo =) )
Tenta não esticar muito o texto pra ter mais linhas (o texto não precisa se grande pra ser bom =) )
NOTA = 620 – 660
Maciel Rodrigues
Comentário Geral :
Texto muito bom com argumentação sólida e consistente, mas que peca na gramática.
PRIMEIRO PARÁGRAFO :
° problema de pontuação.
° falta definir o mapa da redação. problemática 1 e 2 ( já que são dois parágrafos de desenvolvimento )
DESENVOLVIMENTO 1 :
° problemas com vírgulas
° vícios de linguagem ( fugindo a norma padrão )
° limitação com uso de conectivos
DESENVOLVIMENTO 2 :
° pontuação ( recomendo ponto final para raciocínios curtos )
Ademais, segundo o pensamento de Simone de Beauvoir, é através do trabalho que a mulher poderá alcançar a independência concreta, ( ponto ) Nessa óptica, nessa óptica, a independência
° mais inadequações com a norma padrão
CONCLUSÃO:
° novamente vícios de linguagem
° propostas incompletas
C1 : 80
C2 : 160
C3 : 180
C4 : 120
C5 : 100
NOTA : 640