O filme “Sempre Amigos” traz à tona um problema social ainda recorrente, a necessidade de integração social de pessoas com deficiência. É visto o personagem Kevin, menino muito inteligente mas que, em razão de uma doença degenerativa, acaba por ficar isolado do convívio social. É inaceitável que, na modernidade, ainda não haja resultados práticos no combate a essa patologia tão arcaica.
Inicialmente, a inclusão social nos remete à fala do filósofo George Berkeley, “ser é ser percebido”. O estudioso acaba nos fornecendo a contradição na qual pessoas portadoras de deficiência vivem, pois atualmente a grande maioria delas não é notada, haja vista as condições que lhes são dadas: calçadas sem rampas de acessibilidade (segundo o IBGE somente 4,7% das calçadas do país possuem-na), transportes coletivos sem condições de ingresso por esses indivíduos, e ainda escassez de oportunidades profissionais (somente 0,7% trabalham de acordo com relatório anual de informações sociais). Essa ausência de condições mínimas fere o artigo 5º da Constituição pois se não existem condições de ir a vir, obviamente esse direito está sendo negado.
Outrossim, merecem destaque ainda a Declaração dos direitos humanos da ONU, que assegura a todos os indivíduos o atendimento de seus direitos básicos, e ainda a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (Estatuto da pessoa com deficiência), que entrou em vigor em 2016. Lamentável é o fato de tais dispositivos jurídicos não surtirem quase nenhum efeito prático. O mundo virtual é ainda mais inacessível a pessoas que detém alguma tipo de deficiência, conforme mostra um levantamento realizado pelo Movimento Web para Todos que mostrou que somente 0,74% são acessíveis a pessoas com deficiência.
Destarte, percebe-se que a inclusão é necessária e precisa passar por: governo, que precisa implementar políticas efetivas com consequências visíveis na prática, a exemplo do que foi feito no turismo de Foz do Iguaçu onde existe o parque nacional totalmente acessível, e não o uso de políticas assistenciais que só reforçam a injustiça ; população, que deve compreender a necessidade do deficiente trabalhar e crescer profissionalmente contribuindo para uma sociedade melhor; e empresas, que devem assegurar vagas à esses cidadãos, dando a sua contribuição na política inclusiva.
PauloRicardo2k
COMPETÊNCIA 1: 160 pontos
Detectei na sua redação alguns erros de português:
* pessoas que detém “alguma tipo”
* precisa passar por (O correto seria “pelo”)
* assegurar vagas à esses cidadãos (neste caso o uso da crase é incorreto)
COMPETÊNCIA 2: 180 Pontos
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta bom domínio do texto dissertativo argumentativo.
COMPETENCIA 3: 200
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma
consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
COMPETENCIA 4: 200
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos
coesivos.
COMPETENCIA 5: 150
Expecificar quem fara as ações propostas e como.
NOTA FINAL: 890 PONTOS
Weveron
COMPETÊNCIA 1: 160 pontos
Detectei na sua redação alguns erros de português:
* pessoas que detém “alguma tipo”
* precisa passar por (O correto seria “pelo”)
* assegurar vagas à esses cidadãos (neste caso o uso da crase é incorreto)
COMPETÊNCIA 2: 180 Pontos
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta bom domínio do texto dissertativo argumentativo.
COMPETENCIA 3: 200
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma
consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista.
COMPETENCIA 4: 200
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos
coesivos.
COMPETENCIA 5: 150
Expecificar quem fara as ações propostas e como.
NOTA FINAL: 890 PONTOS