Na obra “Utopia” de Thomas More, escritor inglês, ele relata um corpo social perfeito, aonde a sociedade vive ausente de problemas e conflitos. De modo análogo a sociedade contemporânea brasileira, encontram-se empecilhos que impedem de alcançar esse corpo social perfeito, como a falta de empatia para que haja uma discussão acerca do autismo. Sob tal ótica, esse cenário antagônico é fruto tanto da desorientação a respeito do autismo quanto do pré-conceito com os portadores da doença. Diante disso, faz-se necessário a discussão da problemática para mitigar essa falta de dialogo.
A princípio, vale ressaltar que apesar da doença ter sido descoberta em 1940, por um professor que notou um comportamento diferente em seu aluno, até hoje pouco sabe-se sobre a mesma. Essa falta de informação dificulta a orientação da papulação a respeito da doença, assim os mesmos se passam por leigos quando se depara com um caso na família ou ciclo de amizade. O autismo não é uma doença que tem cura, mas quanto mais informados a população estiver, saberão identificar uma pessoa portadora da doença, portanto buscarão profissionais capazes de ajudar no desenvolvimento da relação intraespecífica.
Além disso, a mídia tem investido em conscientizar as pessoas através de séries e reportagens, assim diminuindo o pré-conceito na sociedade. Dois exemplos é a série “the good doctor”, aonde o ator principal é portador da doença, no entanto ele realiza várias atividades, inclusive se forma em médico e torna-se um ótimo cirurgião, e o outro exemplo é das reportagens da menina que criou o melhor abatimento de vacas, sendo que a mesma é portadora de autismo.
É necessário, portanto, ações a fim de intensificar a banalização das informações sobre o autismo. Logo, o ministério da saúde deve, por meio de parcerias com cinematográficas e plataformas de filmes como a Netflix, produzir documentários, filmes e séries com personagens autistas, assim disponibilizando nessas plataformas, aonde se concentra grande massa da população brasileira. Tais medidas devem ser adotadas para que a população fique familiarizada com o comportamento e observem que os autistas tem o mesmo potencial para alcançar uma vida em sociedade com os indivíduos de sua espécie. Desse modo, a sociedade perfeita criada por More na obra “Utopia” poderá ser alcançada com a parceria da população e o Estado.
isadoraestradioto
—— aonde——- ao invés de ”onde” lembre-se: aonde quer dizer estado transitório, o mesmo que ”para onde” onde: não expressa ideia de movimento ex. procurei, mas não sabia onde ela poderia estar. muito cuidado! você cometeu esse erro em quase todos os parágrafos!
” empecilhos que impedem” erro de redundância.
”dialogo” o correto é — diálogo— com acento
acredito que alguns erros de grafia sejam por mero descuido, pois o texto em si está ótimo!
camili
Sua redação ficou incrível parabéns,você utiliza de um vocabulário bem amplo e sabe usar muito bem os conectivos. Não fugiu do tema,muito pelo contrario e fez um ótimo entrosamento com sua alusão sobre Thomas More,adorei o seu desfecho.Continue nesse caminho treinando bastante que com toda certeza você conseguira uma ótima nota no enem e vestibular.
Maria Eduarda Campos
Olá
gostei muito da sua redação, tratou do assunto de uma maneira muito inteligente e trazendo vários exemplos que comprovam o que você defende, citar obras como “The good doctor” e “Utopia” trouxe um bom efeito para sua redação. Só tome cuidado com alguns erros ortográficos e com a coerência do texto.