“A necessidade de combater os altos índices de jovens que nem estudam nem trabalham no Brasil”

Segundo dados da Agência Brasil,um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e informações da revista Veja, respectivamente, 23% dos jovens brasileiros não trabalham nem estudam e essa taxa representa 6,6 milhões habitantes, o que configura um alto índice que precisa ser combatido.Assim, sabe-se que através da educação e do emprego é possível preparar os jovens para o mercado profissional, garantindo-lhes uma boa qualidade de vida no futuro.

Nesse sentido, cita-se o livro Capitães de Areia de Jorge Amado, cujo enredo trata-se da história de um grupo de meninos abandonados nas ruas de Salvador que roubam para sobreviver.Dessa forma, percebe-se como a falta de oportunidades de estudo e trabalho causa na vida de muitos jovens um grande impacto levando-os, por exemplo, a prática de delitos, consequentemente, aproximando-os cada vez mais da vida do crime.

Ademais, a partir do momento em que o ser humano não tem ocupações, acaba sentindo-se inútil e/ou incapaz e isso ocasiona uma grande desmotivação que pode desencadear problemas psicológicos no indivíduo, como a depressão.Tal transtorno, por sua vez, eleva-se ainda mais quando a pessoa não conversa muito e não ouve outras ideias, pois como citou Aristóteles: “O homem é um ser social”, ou seja, precisa de contato com outros indivíduos. No entanto, ao frequentar uma instituição de ensino e um local de trabalho, a probabilidade dos jovens desenvolverem sentimentos de inutilidade como foi apresentado se reduz.

Logo, para que através da educação e do emprego os cidadãos que fazem parte da juventude estejam preparados para a carreira profissional e tenham uma boa qualidade de vida, cabe ao MEC ampliar o programa de jovem aprendiz, de modo que as empresas que já fazem parte elevem o número de vagas e as que ainda não participam e possuem condições para isso aceitem essa camada da população.Além disso, é primordial  aumentar o número de escolas públicas em áreas mais periféricas da sociedade brasileira.