A mulher no mercado de trabalho

A Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre povos de uma mesma nação. No entanto, no cenário mundial atual, observa-se o contrário no que se diz respeito a participação da mulher no mercado de trabalho. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema, seja em virtude da diferença salarial, ou pela desigualdade de gênero.

Como primeira constatação, observa-se que as preocupações associadas a mulher no mercado de trabalho não apenas existem como vêm crescendo a cada dia. Em virtude disso, é preciso buscar as causas desas questão, entre as quais emerge como a mais recorrente a diferença salarial, isso ocorre principalmente devido a imagem da mulher como ”incapaz” de ter a mesma produtividade que um trabalhador do sexo masculino, por ser designada a função de trabalhar em casa e exercer o papel de esposa e mãe. Esses fatores atuam em fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores.

Além disso, a participação da mulher no mercado do trabalho encontra terra fértil na desigualdade de gênero. Nesse sentido, a crescente procura por funcionários homens é superior a de mulheres, agravando o contraste entre gêneros. Segundo a escritora Simone de Beuvoir, ” É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que separa do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concentra” Nessa perspectiva, a atuação feminina no mercado de trabalho é fundamental para a mudança no cenário social e para a diminuição da dessemelhança entre gêneros.

Sendo assim, especialistas no assunto, com apoio de ONGS, devem desenvolver ações que revertam a imagem da mulher como inepta a realizar atividades trabalhistas. Tais ações devem ocorrer em redes sociais e em escolas, afim de conscientizar a população sobre as consequências que o problema traz para sociedade.