A MARGINALIZAÇÃO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA NO BRASIL

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU, garante a todos os indivíduos o direito à moradia e ao bem-estar social. Entretanto, no Brasil, existe um grande número de pessoas que não residem em uma moradia e utilizam das áreas urbanas para viver. A situação desses moradores de rua é uma grande problemática e esta ligada, majoritariamente, a desigualdade econômica existente no país e a exclusão social dos sem-teto da sociedade.

Sob esse viés, com o surgimento da Revolução Industrial no século XVIII, ocorreu um grande desenvolvimento tecnológico e econômico, todavia, surgiu uma série de problemas, em particular, o agravamento da desigualdade social. É indubitável que as disparidades econômicas são um dos fatores que levam as pessoas a situação de rua, visto que, consequentemente, a má distribuição de renda faz com que parte da população não tenha condições financeiras suficientes para suprir suas necessidades básicas. Com isso, a pobreza ocasionada pela discrepância econômica é uma das causas para o problema em questão.

            Ademais, a marginalização dos moradores de rua é um dos motivos que impedem a resolução do estorvilho. Segundo o poeta alemão Heinrich Heine “Todo o delito que não se converte em escândalo não existe para sociedade”, sendo assim, o descaso do governo com os sem-teto e a falta de indignação por parte da população faz com que esse grupo seja jogado a margem da sociedade e suas necessidades são vistas como fúteis. Com isso, o problema deixa de existir, contudo, não por ter sido resolvido, mas por não ter a atenção que necessita.

            Em síntese, é notório que a condição das pessoas que vivem nas ruas é preocupante e precisa ser solucionado. Portanto, o Governo Federal deve garantir os direitos igualitários da população, principalmente o de moradia e bem estar social por meio do dinheiro público. Afim de que as pessoas tenham oportunidades de se desenvolverem economicamente e garantirem suas necessidades básicas como cidadãos. Além disso, é necessário que seja mais discutido o tema ao propósito de fazer os sem-abrigo não ficarem a margem da sociedade.