Iniciante

A luta desde o século 19

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Desde a primeira onda do movimento feminista, em 1760, a luta por igualdade entre gêneros se fortaleceu. Mas foi apenas com as greves nas fábricas têxteis, no século 19, que a força da mulher no mercado de trabalho repercutiu. Apesar destes grandes marcos e dos benefícios econômicos ao empregar uma mulher, as mesmas ainda tem sua competência no ambiente de trabalho questionado por ser mãe e pelos trabalhos domésticos, subvertendo-as a procura de outras formas de ganho de renda.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil poderia expandir sua economia em até R$ 382 bilhões ao longo de oito anos, caso aumentasse a inserção da mulher no mercado de trabalho. Nesse viés, é evidente a eficácia do poder feminino, porém, o conceito de divisão sexual do trabalho erroneamente caracteriza a mulher como incapaz de exercer todas as “funções” que seriam impostas a ela, ou simplesmente, não as fornecem condições de exerce-las.

De acordo com a cantora Nina Simone, “temos a permissão de ser exatamente quem somos”, entretanto, na prática, a permissão de “ser exatamente quem somos” não inclui ser mãe, levando-as assim, a procura de trabalhos informais ou limitando-as a trabalhos domésticos, sem carteira assinada, e recebendo apenas 76% do rendimento dos homens (IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2016).

Por fim, é contundente que medidas precisam ser tomadas. O Ministério do Trabalho deve gerar programas que beneficiem empresas, ao reduzir impostos sobre as mesmas, que contratarem mulheres, especialmente mães, e sigam a risca as normas Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A fim de aumentar o índice de presença da mulher no mercado de trabalho, e fornecer estrutura para isso, independente da maternidade e estigmas ultrapassados.

 

 

 

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2 Correções

  1. ” Desde a primeira onda do movimento feminista, em 1760, a luta por igualdade entre gêneros se fortaleceu. Mas foi apenas com as greves nas fábricas têxteis, no século 19, que a força da mulher no mercado de trabalho repercutiu. Apesar destes grandes marcos e dos benefícios econômicos ao empregar uma mulher, as mesmas ainda tem sua competência no ambiente de trabalho questionado por ser mãe e pelos trabalhos domésticos, subvertendo-as a procura de outras formas de ganho de renda. ”

    Sempre quando você for trazer um fato histórico, um filme e etc. para a realidade brasileira, coloca um conectivo: No contexto atual,…; Sob essa ótica, na atual realidade brasileira…; …
    Se atente também com os acentos: ” …as mesmas ainda tÊm… ” ( pois você está falando delas, das mulheres. )
    Gostei da sua introdução, ficou boa!

    ” De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil poderia expandir sua economia em até R$ 382 bilhões ao longo de oito anos, caso aumentasse a inserção da mulher no mercado de trabalho. Nesse viés, é evidente a eficácia do poder feminino, porém, o conceito de divisão sexual do trabalho erroneamente caracteriza a mulher como incapaz de exercer todas as “funções” que seriam impostas a ela, ou simplesmente, não as fornecem condições de exerce-las. ”

    Aqui tem um porém… Na introdução você elencou a tese: ” ainda tem sua competência no ambiente de trabalho questionado por ser mãe e pelos trabalhos domésticos “, mas você não desenvolveu essa problemática nesse desenvolvimento!
    Atente-se a acentuação: ” exercÊ-las “.

    ” De acordo com a cantora Nina Simone, “temos a permissão de ser exatamente quem somos”, entretanto, na prática, a permissão de “ser exatamente quem somos” não inclui ser mãe, levando-as assim, a procura de trabalhos informais ou limitando-as a trabalhos domésticos, sem carteira assinada, e recebendo apenas 76% do rendimento dos homens (IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2016). ”

    Aqui tem um problema. No desenvolvimento 1 você começou com ” De acordo… ” e aqui iniciou novamente com as mesmas palavras. Tente variar os conectivos.
    ” … recebendo apenas 76% do rendimento dos homens (IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2016). ” Aqui não precisaria ter colocado o parêntese para informar a fonte do dado citado, apenas coloque o parêntese quando for dizer a sigla do nome, por exemplo: ” … recebendo apenas 76% do rendimento dos homens, segundo o Instatuto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), de 2016.

    ” Por fim, é contundente que medidas precisam ser tomadas. O Ministério do Trabalho deve gerar programas que beneficiem empresas, ao reduzir impostos sobre as mesmas, que contratarem mulheres, especialmente mães, e sigam a risca as normas Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A fim de aumentar o índice de presença da mulher no mercado de trabalho, e fornecer estrutura para isso, independente da maternidade e estigmas ultrapassados. ”

    Novamente, cuidado com a acentuação: ” …e sigam À risca… “.
    Faltou o DA: ” …e sigam À risca as normas DA Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). ”
    ” …sigam a risca as normas Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). A fim de aumentar o índice de presença da mulher no mercado de trabalho,… ” Aqui você poderia formular de outra maneira, pois a frase ficou muito longa, e depois do ( CLT ) tem uma vírgula, e não um ponto.
    Para fechar nos 200 pontos, faltou só citar o Governo Federal :(, nessa parte aqui: ” …O GOVERNO FEDERAL, POR MEIO DO Ministério do Trabalho, deve gerar programas… ”

    Bom, no geral ficou boa sua redação. Teve alguns errinhos, mas nada que a prática para melhorar. Você consegue! :)

    NOTAS ( Na minha opinião ):

    COMPETÊNCIA E PONTUAÇÃO:
    I – Domínio da norma culta da língua escrita: 120
    II – Compreender a proposta da redação: 120
    III – Coerência do texto: 120
    IV – Conhecimento dos mecanismos linguísticos: 120
    V – Proposta de intervenção para o problema abordado: 160
    TOTAL: 640

    Lembrando que essa é apenas a minha opinião, pois não sou professora e nem nada, apenas uma estudante, mas espero que eu tenha te ajudado! ^~^

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  2. Adorei seu texto, mas faria uma pequena mudança. Na introdução, você se referiu as mulheres com o pronome “mesmas”, como se fosse um pronome pessoal. Na verdade, este pronome é demonstrativo, que deve ser utilizado para retomar uma oração ou para realçar um substantivo. Da próxima vez, usa “elas”.

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