A luta contra o genocídio da população negra

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Na constituição brasileira de 1988, o racismo é considerado um crime inafiançável e passível de pena, porém, ainda persiste uma marginalização deste povo, que foi segregado no período escravocrata nas Américas. Essa marginalização somada com a negligência dos Estados, negando inserção desta população na sociedade após a abolição, fez surgir um racismo estrutural que se mostra presente na sociedade, e tem consequências graves, como a taxa altíssima do genocídio de pessoas negras por policiais, que se mostra principalmente entre jovens de 15 a 24 anos.

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), no Brasil a cada 23 minutos um jovem negro morre. A elevada quantidade de pessoas negras mortas está relacionada diretamente com a periferização destas na sociedade, sendo o causador principal o Estado, que após longos períodos de segregação racial não incentivou a reaproximação deste povo, o qual sem acesso à estruturas de emprego e aprendizado, não possuíam recursos para novamente serem inseridos na comunidade regional a qual pertenciam.

A falta de oportunidades e o preconceito sofrido, faz com que jovens negros se refugiem no mundo do crime, e muitas vezes acabam falecendo por homicídios em conflitos com outras gangues ou com a própria polícia. Esse recorrente processo torna ainda mais agressivo o laço entre a sociedade e a população negra, cujos agentes públicos de defesa, muitas vezes mal preparados agridem, coíbem, e muitas vezes matam jovens inocentes na favela, por uma noção deturpada, resultante de um racismo estrutural ainda presente na contemporaneidade.

Portanto, para que a população negra viva em uma relativa paz, é preciso que o Estado em trabalho com órgãos de segurança pública, crie programas que oferecerão obrigatoriamente aulas que mostrem as bases do racismo estrutural e suas consequências na sociedade para policiais e outros profissionais em treinamento. Além disso punir severamente aqueles que usaram de alguma forma a autoridade em prol da violência contra a população negra.

PS: ignorem essa parte amarela, não consegui remover

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3 Correções

  1. Achei ótima sua redação, muito bem construída e estruturada! Você escreve muito bem, meus parabéns.
    Competência 1 domínio da norma culta: 190
    Competência 2 compreensão da proposta e aplicação de áreas do conhecimento: 200
    Competência 3 defesa de um ponto de vista : 180
    Competência 4 conhecimento dos recursos linguísticos : 150 use mais conectivos, pode te ajudar..
    Competência 5 elaborar uma proposta para a solução dos problemas: 160
    parabénss 880!

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  2. Eu gostei muito de toda a estrutura da redação. Bem explicada no início, mas há alguns erros de concordância que são mínimos.
    A estruturação do D1 e D2 está ótima.
    Usar conectivos é de grande importância para trazer coesão ao seu texto.
    Busque sempre diferentes formas de propostas, sair um pouco do comum chama a atenção dos corretores.

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  3. Boa noite, vamos lá:
    C1: 160
    * Você diz ” um racismo estrutural…” em varias partes do texto e isso está incorreto pois deveria dizer algo como “o racismo estrutural”. È assim pois só há um “racismo estrutural” e não vários.
    *Tem uma virgula errada após a palavra deturpada no segundo paragrafo( pode ser erro de digitação)
    *Na conclusão você deveria usar ”estado” ao invés de “Estado”.
    *Favela é um termo meio que coloquial e generalizante, os geógrafos consideram “aglomerados urbanos” como mais correto.
    C2:180 ou 200, provavelmente seria 200
    *Não tem muito mistério nessa mas talvez você pudesse adicionar uma alusão ou similar no segundo parágrafo pois foram utilizado apenas dados estatísticos na redação o que não é o tipo de repertorio mais impressionante.
    C3: 160
    No primeiro paragrafo você parece ter tratado “segregação” como sinônimo de “opressão” isso gerou um erro de argumentação pois eu entendi como se você tivesse dito que os negros são segregados porque eles foram segregados
    *Aquele novamente está incorreto pois sugere que os negros já foram cidadãos brasileiros plenos e que perderam isso e não conseguiram recuperar após a escravidão o que não é de fato que aconteceu.
    C4: 160
    *Cada período precisa obrigatoriamente de um conectivo.
    C5: 120
    Sua conclusão só apresenta agente e ação.

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