A luta contra o Bullying no Brasil

O bullying em nosso país nos últimos anos tem sido um dos principais motivos de tragédias e adversidades, mas, em contrapartida, também tem causado numerosos debates e tentativas de prevenção direcionados às parcelas mais afetadas: as crianças e adolescentes. Se pensarmos no bullying como um fator social atual, de alto nível catastrófico, podemos vir á entendê-lo em sua essência, e assim, aprendemos a lidar com ele e com as sequelas que decorrem de sua propagação.

Sendo os atos de bullying reais e importantes fatores sociais, podemos entendê-los da seguinte maneira: o que antecede os atos analisados são os métodos preventivos, podendo também serem vistos puramente como as formas de educação em sua total abrangência; já o que sucede aos atos de bullying no país, são todos os formatos de remediação, sendo em sua grande maioria respostas negativas, sejam estas para com o próprio agressor, a vítima do bulliyng, as sociedades em que vivem, ou até mesmo os órgãos uma vez responsáveis pelos métodos preventivos e educacionais, como escolas, amigos, instituições governamentais, e pessoas de dentro do seio familiar.

No nosso país, vivemos em um grande sistema, onde nos ensinam o que é bonito e o que é feio, o que é o certo e o errado, o que devemos ou não seguir e também aceitar. Como o sociólogo Durkheim já dizia: “O pensar, o sentir e o agir são fatores sociais”, portanto, são completamente manipuláveis por mãos de grandes potências e influenciadores. Se pudermos nos acostumar a agir de forma com que estas influências ditem o bullying como algo a ser repugnado e extinto, com certeza faríamos com que este mal social se compactasse, até que finalmente viesse a sumir, levando em consideração que crianças e adolescentes vivem fases de puro aprendizado em todas as áreas, fazendo assim com que sejam mais fáceis de se ensinar o que de fato é o correto.

Compreendemos assim, que o que move nossas vidas e a vida de nossas crianças e adolescentes é a educação; com ela, podemos vencer o bullying, evitando mais traumas e revoltas, como aquela vista recentemente em Suzano- SP, que causou 10 mortes numa escola local. Nem sempre é fácil descobrir se a criança sofre ou pratica bullying, mas tudo é mais simples quando os pais e professores constroem uma relação de confiança e diálogo aberto, com sensibilidade e prontidão para acolher, sem minimizar a importância de tais problemas, atentando-se sempre às suas aflições, proporcionando enfim a saúde mental necessária para que cresçam empáticos e respeitosos, ajudando a mover nossa sociedade rumo a caminhos éticos e dignos para todos os seres, desconsiderando suas raças, crenças, orientações sexuais ou qualquer outro aspecto que se mostre diferente aos padrões impostos pela nossa sociedade.