A linear estacionária da humanidade

Considerado a doença do século, o sedentarismo é uma enfermidade auto adquirida e constitui-se na abolição ou diminuição drástica da prática dos exercícios físicos. Gera consequências que, potencialmente, tornar-se-ão severas ao indivíduo, como: hipertensão arterial, enfarte no miocárdio, obesidade, diabetes. Dito isso, o sedentarismo, além de resultar em impasses danosos, não é fruto de uma geração espontânea, todavia sim de um fator histórico intrinsecamente ligado ao advento tecnológico, como diz o renomado físico Albert Einstein: “se tornou aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade”.

“Corpos em repouso tendem a continuar em repouso, a não ser que uma força contrária maior que zero atue sobre ele”. Essa frase de Sir Isaac Newton exibe, no contexto humano, o sedentarismo, a isenção de exercícios físicos, que são primordiais ao progresso do organismo. Salientando isso, se observa a obesidade, cada vez mais presente na hodierna sociedade, onde somente 2 a 5% da população mundial praticam ao menos 30 minutos de atividade física diária, com isso, os milhões de falecidos todos os anos no País por consequência do infarto, sendo atribuído que 300 mil brasileiros são vítimas de morte por conta do sedentarismo, segundo a Organização das Nações Unidas.

Mediante a esses fatos, vale ressalvar que a inserção do sedentarismo em nossa sociedade deve-se muito à tecnologia. Dentre elas, se destaca a internet, mecanismo extremamente eficaz para o mundo contemporâneo, mecanismo este que nos aliena e, “Sempre haverá pobreza e miséria onde a alienação tiver status de cultura!”, Reginaldo José Gonçalves Ribeiro.  A frase mostra que a alienação impede uma boa qualidade de vida; contudo, o sedentarismo alia-se, predominantemente, a má alimentação, composta principalmente por carboidratos e gorduras, ou seja, fundamenta em produtos industriais como fast-food.

Diante desses óbices se deve medidas para sua resolução. Acima de tudo, promulgar o incentivo à prática de exercícios físicos, por meio de projetos, tanto em setores públicos, quanto privados, que visam exibir a dimensão que a falta de atividade física pode causar. Através dessas, exemplificar a população, mediante as palestras de indivíduos que venceram a doença, para que revelem seu atual módulo de vida, exaltando, sobretudo, o hábito alimentar saudável, como meio de provar que a alimentação instiga uma melhor qualidade de vida, mudando o atual modelo de sociedade imersa no repouso físico.