Desde a Segunda Guerra Mundial, com os avanços tecnológicos e científicos, a leitura entre crianças e jovens tem sido cada vez mais ausente. Isso acontece porque as mídias sociais, que estão sempre sendo desenvolvidas, tornam-se mais atraentes. Enquanto os livros, que continuam da mesma forma desde que foram inventados, aparentam ser entediantes.
Em primeira análise, vale ressaltar que as novas tecnologias são os principais fatores pelos quais a juventude dá preferência a celulares e computadores, ao invés de livros. Segundo Albert Einstein – físico e desenvolvedor da Teoria da Relatividade – “Tornou-se chocantemente óbvio, nossa tecnologia ter excedido nossa humanidade”, visto que, as redes sociais têm ocupado as formas de socialização tradicionais e, principalmente, dos livros. Ademais, é notório a facilidade oferecida pelos novos meios tecnológicos, enquanto os livros parecem ultrapassados e pouco interessantes, o que é um absurdo perante a sua importância.
Em segunda análise, é inaceitável que diante dos vários benefícios trazidos pela leitura, ela ainda seja pouco aproveitada. De acordo com Nelson Mandela, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1993, “A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo”, uma vez que ela possui um papel determinante na formação do pensamento da juventude e os livros exercem grande influência nisso. Além disso, é inadimissível que a tecnologia tenha evoluído tanto, mas a leitura de livros físicos ainda seja enxergada como obsoleta e realizada por pura obrigação nas escolas.
Dessa forma, os avanços tecnológicos somados à pouca ludicidade dos livros, fazem da leitura na juventude um desafio que precisa ser combatido. Portanto, o Ministério da Educação em parceria com as escolas deve incentivar a leitura entre crianças e jovens, por meio da criação de projetos nas instituições públicas e privadas, com a capacitação de professores que façam da leitura algo didático e atrativo. Espera-se com isso, aumentar a leitura na juventude e reduzir esse impasse na sociedade brasileira.
Lucas Lima
Competência 1: 160
Competência 2:180
Competência 3:120
Competência 4:140
Competência 5:180
A tese não ficou evidente ao leitor, pois a introdução tendeu mais para um texto informativo.
No terceiro parágrafo, o uso do termo, “é inaceitável” pareceu ser bastante radical.
Há no texto também um certo “queismo”, ou seja, o uso excessivo da palavra que, já que ele se repete ONZE VEZES ao longo da redação.
LuaCunha
Olá, tudo bem?
Se o seu foco é Enem, ou se o seu texto é dissertativo argumentativo, então bora lá.
Vou começar pontuar alguns erros.
1o: Na sua introdução você colocou uma alusão histórica , isso é muito bacana, mas cuidado para não colocar informações erradas ou que não tem muito a ver, por exemplo quando foi citado que com a Segunda Guerra Mundial diminuiu a leitura entre os jovens, pois poderia falar que, com o advento da internet a leitura decaiu, ai sim faria sentindo com a outra parte da sua introdução ( ” as mídias sociais…”). E para fechar a parte da sua introdução, a ultima frase que fala que os livros continuam da mesma forma desde que que foram inventados, será que não mudou alguma coisa? E os livros virtuais? e os livros interativos? Então cuidados com informações, procure explora-los.
2o: No desenvolvimento não acho legal usar” em primeira analise”, “em segunda analise”, porque faz parecer que o texto é uma pesquisa, um artigo, e da a impressão de que você não sabe iniciar um paragrafo ( mais eu sei que você sabe 😉).
Achei muito interessante você colocar a citação do Albert Einstein ( mostra que você tem repertorio), no entanto, cuidado para não colocar expressões que dão a sensação de que foi colocado algo pessoal, como na ultima frase ” é um absurdo perante a sua importância.”
Eu achei que na segunda parte do desenvolvimento (3o paragrafo), fugiu um pouco do assunto, e senti que tinha um caráter pessoal como falei acima, por exemplo nas expressões : ” é inaceitável” , ” é inadmissível”, você está mostrando sua indignação, lembre-se que não é um texto pessoal.
3o: Sua proposta de intervenção está ótima, bem explicada, foram explicitado os agentes, a ação, o possível resultado, tudo ok. Porem, muita repetição da frase “leitura da juventude”, tome muito cuidado com isso, pois tira muito ponto.
Considerações finais: Sua conclusão ficou emendada com o desenvolvimento (presumo que foi falta de atenção, mas não se preocupe com isso, aqui), senti falta da tese, o que você queria argumentar, talvez tenha ficado ali escondidinho mas é importante deixar explicito o que você quer argumentar, explicou muito bem a conclusão, achei bacana você trazer citações ( mas não exagere, pois o corretor quer ver seus argumentos).
São apenas criticas construtivas para te ajudar e você se sair melhor, pois estamos todos aprendendo juntos.😊
EaSy
Olá boa noite.
Competência 1: Demonstra domínio da escrita formal da língua portuguesa. Nota:180
Competência 2: Compreende bem o tema e demonstra habilidade na escrita. Nota: 160
Competência 3: Você ganha muitos pontos nessa competência por inserir repertórios que “casam” com o tema. Nota: 180
Competência 4: Possui conhecimento acerca dos mecanismos linguisticos necessários para a construção da argumentação. Nota: 150
Competência 5: Apresenta uma proposta de intervenção realista e que respeita os direitos humanos. Nota: 180
Sua introdução ficou um pouco vaga, então eu lhe recomendo utilizar a seguinte estrutura para introdução:
Repertório sociocultural + conectar esse repertório ao tema e dizer porque esse tema é um problema (problematização) + expor a tese que você irá defender no desenvolvimento.