Iniciante

A intolerância religiosa no Brasil

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A religião surgiu no território brasileiro apenas no século XVI, com a imposição do catolicismo romano. Somente em 1891, que o império católico teve o seu fim, ocasionando por um conflito entre a igreja e o Estado, separando-os e conquistando a laicização do país. Apesar dessa conquista importante, tal aspecto não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a intolerância religiosa no Brasil, uma vez que boa parte da população discrimina pessoas por divergirem em suas religiosidades. Desse modo, nota-se que esse problema ocorre em razão não só do fanatismo religioso, mas também do individualismo.

A priori, cabe destacar que o fanatismo religioso corrobora negativamente para a persistência do impasse. De acordo com os dados do Disque 100, serviço de proteção dos direitos humanos, houve um aumento de 67,7% sobre as denúncias de agreções verbais à religião só no primeiro semestre de 2019 em comparação com o ano anterior. Por analogia, observa-se que aconteceu um alto crescimento dessa inclemência, visto que a maioria dos brasileiros possuem uma adesão cega às suas doutrinas e acham-se como donos da verdade, considerando, assim, seus inimigos todos aqueles que não compartilham de sua fé.

Outrossim, vale ressaltar que o individualismo contribui como mais um dos fatores que agravam a problemática. Na obra “Modernidade Líquida”, Zigmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo egocentrismo. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia, pois os fanáticos colocam-se em grau superior de uma religião à outra, tendo em sequência uma geração de desrespeito dentro da sociedade.

Portanto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, o Governo – poder executivo no âmbito da União – por meio da aprovação do conselho profissional do Ministério da Educação, deve criar uma nova regra exigindo que todas as escolas estabeleçam um abordamento completo das religiões presentes no Brasil. Nesse sentido, o fito de tal ação é educar os cidadãos começando pela infância, a fim de que eles possam escolher suas crenças sem serem induzidos.

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2 Correções

  1. Introdução: explicou e contextualizou o tema. Apresentou a tese de forma clara

    Desenvolvimento: apresentou os tópicos frasais, os argumentos legitimados por dados estatísticos e repertórios. Faltou apenas a conclusão do desenvolvimento.

    Conclusão: proposta de intervenção está completa.

    Meus parabéns pelo texto!

    C1 – 160
    C2 – 200
    C3 – 160
    C4 – 200
    C5 – 200

    Creio eu que sua nota para esse texto seja em torno de 880 à 920.

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  2. A religião surgiu no território brasileiro apenas no século XVI, com a imposição do catolicismo romano. Somente em 1891, que o império católico teve o seu fim, ocasionando por um conflito entre a igreja e o Estado, separando-os e conquistando a laicização do país. Apesar dessa conquista importante, tal aspecto não tem se reverberado com ênfase na prática quando se observa a intolerância religiosa no Brasil, uma vez que boa parte da população discrimina pessoas por divergirem em suas religiosidades. Desse modo, nota-se que esse problema ocorre em razão não só do fanatismo religioso, mas também do individualismo.

    A priori, cabe destacar que o fanatismo religioso corrobora negativamente para a persistência do impasse. De acordo com os dados do Disque 100, serviço de proteção dos direitos humanos, houve um aumento de 67,7% sobre as denúncias de agreções verbais à religião só no primeiro semestre de 2019 em comparação com o ano anterior. Por analogia, observa-se que aconteceu um alto crescimento dessa inclemência, visto que a maioria dos brasileiros possuem uma adesão cega às suas doutrinas e acham-se como donos da verdade, considerando, assim, seus inimigos todos aqueles que não compartilham de sua fé.

    Outrossim, vale ressaltar que o individualismo contribui como mais um dos fatores que agravam a problemática. Na obra “Modernidade Líquida”, Zigmunt Bauman defende que a pós-modernidade é fortemente influenciada pelo egocentrismo. Em virtude disso, há, como consequência a falta de empatia, pois os fanáticos colocam-se em grau superior de uma religião à outra, tendo em sequência uma geração de desrespeito dentro da sociedade.

    Portanto, algo precisa ser feito com urgência para amenizar a questão. Logo, o Governo – poder executivo no âmbito da União – por meio da aprovação do conselho profissional do Ministério da Educação, deve criar uma nova regra exigindo que todas as escolas estabeleçam um abordamento completo das religiões presentes no Brasil. Nesse sentido, o fito de tal ação é educar os cidadãos começando pela infância, a fim de que eles possam escolher suas crenças sem serem induzidos.

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