A intolerância no tráfego brasileiro

No século XVIII após o advento da Revolução Industrial, o mundo pôde se maravilhar com as novas tecnologias de máquinas a vapor e a carvão que prometiam facilitar o cotidiano das pessoas. Fomentando-se a esse fato histórico, com realce na sociedade brasileira hodierna, nota-se uma intolerância no tráfego urbano que agravou distúrbios e irresponsabilidades entre motoristas, no que corrobora em inúmeros congestionamentos e altas taxas de acidentes e mortes.

Cumpre salientar que, com o avanço tecnológico da automobilística brasileira, e por conseguinte uma maior dimensão em adquirir carros e motos, ocasionou em engarrafamentos precoces em todo o país. Nessa perspectiva, a inconsciência derivada de pressa em chegar ao local determinado provocou desentendimentos entre motoristas que julgam ter mais direitos do que outros, promovendo desse modo uma intolerância sem limites.

Outrossim, é imprescindível explorar os efeitos dos acidentes e mortes no tráfego brasileiro como outro agente influenciador do revés. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018 morreram 32.655 pessoas vítimas de acidentes de trânsito, na maioria das vezes tais óbitos são decorrentes do consumo de álcool de motoristas que resolvem dirigir sem capacidades motoras para conduzir o veículo, consequentemente, desastres materiais são provocados e pessoas que não interferiam no ato acabam sendo mortas. Nesse viés, é evidente que medidas devem ser tomadas urgentemente para reverter esse quadro.

Faz-se inadiável, portanto, a necessidade de se tomar uma providência eficaz e eficiente para minimizar essa realidade, o governo federal deve agir em parceria a mídia por intermédio da polícia federal para promover palestras com maior frequência nas rodovias, na qual deverá conscientizar motoristas dos riscos iminentes da vida tanto de quem está a pé quanto para quem está atrás do volante. De modo análogo, o poder judiciário deve criar mediante verbas governamentais sinais de trânsito e percursos mais seguros e confiáveis, com o fito de mitigar conflitos e o respeito imperar perante a imprudência. Ademais, é imprescindível o reforço de leis que garantam a segurança dos pedestres e aumento da pena de prisão para àqueles que a transgredirem. Dessa maneira os avanços tecnológicos proporcionados pela Revolução Industrial irão ser usados de modo mais correto.