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A intolerância nas relações sociais contemporâneas: A cultura do ódio

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Deem nota de acordo com as 5 competências do Enem, por favor!

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, defende a manutenção do respeito entre povos de uma mesma nação. Embora tal certificado represente uma conquista, não foi o bastante para exterminar o problema da intolerância nas relações sociais contemporâneas, uma vez que boa parte da população suprime as opiniões divergentes ao máximo, fazendo com que haja um crescimento exacerbado da cultura do ódio. Dessa forma, fica evidente que o cenário nefasto ocorre em razão não só do egocentrismo, mas também do equívoco na liberdade de expressão.

Inicialmente, convém ressaltar o quanto o egocentrismo contribui para a existência da questão. Segundo a teoria psicanalítica de Sigmund Freud, psiquiatra criador da psicanálise, “O egocentrista prioriza simplesmente a sua razão sobre o ego dos terceiros”. Nesse contexto, nota-se o comportamento arrogante das pessoas que se consideram donas da verdade e da perfeição, tornando-se ineptos para compreender o ponto de vista alheio. Desse modo, tem-se como consequência o sentimento de insegurança coletiva no que tange o tema.

Além disso, o equívoco na liberdade de expressão contribui negativamente para a persistência do impasse. A Constituição Federal de 1988, garante, em seu artigo quinto, o direito à força de opinião como inerente a todo cidadão brasileiro. Entretanto, tal prerrogativa tem sido usada de forma indevida, já que a maioria dos indivíduos não possui conhecimento sobre esse documento jurídico tão importante, esbarrando no relativismo da violência, além de que essa manifestação descamba constantemente para a calúnia e a difamação, considerados crimes sob a lei. Com isso, percebe-se que esse fator funciona como um forte empecilho para a sua resolução.

Urge, pois, que medidas sejam tomadas para minimizar o entrave. Logo, o Governo Estadual, poder executivo no âmbito da União, junto às comunidades, deve passar valores de igualdade entre todos, mas respeitando as características de cada um, através de aulas, palestras e campanhas. Nesse sentido, o fito de tal ação é conscientizar a sociedade, para que eles possam diminuir o egoísmo e as injúrias, consequentemente igualizando seus pensamentos.

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3 Correções

  1. Olá.
    Não sou a pessoa mais qualificada para corrigir a sua redação, mas de um modo geral você estruturou perfeitamente a sua redação.
    Utilizou repertórios riquísimos que contribuí para uma nota mais alta.
    A sua proposta de intervenção está boa, mas você poderia detalhar ela um pouco mais.
    Utilize o tópico frasal e retome a sua idéia na introdução para a conclusão. Torna o texto bem dinâmico e os parágrafos ficam interligados, evidenciando um bom planejamento de texto.

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  2. c1;160 Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita
    c2;120 trabalhe e desenvolva melhor seus argumentos sobre o eixo temático
    c3;160Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema,
    de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de
    vista.
    c4;160 Articula as partes do texto com poucas inadequações e
    apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
    c5;160 Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e
    articulada à discussão desenvolvida no texto
    na conclusão deve-se ter ação, agente, modo/meio, efeito e detalhamento
    nota; 760

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  3. Boa estruturação do texto, bons argumentos. Uma dica é evidenciar mais a proposta de intervenção colocando a conscientização como sendo uma terceira, sendo que não há como detalhá-la. Outra dica é fechar o texto com uma frase de impacto, preferencialmente retomando as ideias da Declaração Universal dos Direitos Humanos introduzida no início do texto.

    1° Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: 180
    2° Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa: 200
    3° Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 180
    4° Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: 160
    5° Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 140

    Nota: 860

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