A intolerância nas redes sociais.

No século dezenove,na África do Sul,foram tomadas medidas que visavam a diferenciação entre pretos e brancos,o sistema conhecido como “Apartheid” era responsável pela opressão da população negra.Atualmente,no Brasil,noventa e sete por cento das menções negativas nas redes sociais são racistas,mesmo que na terra tupiniquim nunca tenham sido adotados regimes segregacionistas ,a intolerância de fiscalização das redes sociais,torna o preconceito um problema recorrente.

Primordialmente,os estigmas denotam a ausência de empatia para com o próximo,segundo o professor Paulo Freire “Quando a educação não é libertadora,o sonho do oprimido é ser o opressor”,gerando assim um ciclo de ódio e perpetuando principalmente,discursos preconceituosos como a misoginia,racismo e xenofobia.Sem o respeito e a convivência com indivíduos com opiniões distintas,a pluralidade de pensamentos e a democracia se colocam em risco.

Concomitamente,a falta de regulamentização das redes sociais e o anonimato,tornam a internet o principal meio para a disseminação de discursos de ódio,a liberdade individual para exposição de conteúdo,sem que haja o devido filtro,pode acarretar situações ofensivas ou de caráter antiético. Prejudicando assim,todos os usuários desse tipo de mídia.

Dessa maneira,cabe ao Ministério Público junto com as empresas privadas detentoras dos aplicativos de rede social ,a fiscalização monitoramento do comportamento dos usuários,utilizando-se do banimento de atitudes que atentem aos direitos humanos e a ética.Assim,o respeito e a segurança para a liberdade de expressão estarão garantidos.