A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil

Modelo ENEM. Se poder deixa a nota de cada competência, obrigado

O filme ‘’Wall-e’’ produzido pela Pixar Animation, retrata uma realidade futurista na qual à terra está inabitada e todos os habitantes estão em uma nave espacial, onde as crianças estão obesas e rodeadas de mecanismos que não a estimulam a andar. Nessa perspectiva, fora da ficção, a realidade não destoa do filme uma vez que as crianças são influenciadas por novas plataformas que não estimulam seu desenvolvimento, contribuindo para sua ineficácia social. Dessa forma, faz-se importante uma análise mais profunda do tema, além de mitigar as problemáticas que ocasionam sua prolongação.

Deve-se pontuar, de início, que a permissão dos pais no que tange ao uso desregulado do celular pelas crianças pode contribuir para a má formação educacional e emocional. Nesse âmbito, segundo o filósofo Emmanuel Kant, o homem é resultado da educação que recebe dos ensinamentos transmitidos em casa. Desse modo, torna-se alarmante o uso excessivo do aparelho pelas crianças, visto que os menores não têm uma base sólida para filtrar o conteúdo e pode se deparar, através do uso do celular, com informações impróprias para a faixa etária e jogos perigosos. Diante disso, a exposição demasiada nas redes sociais torna esses indivíduos mais vulneráveis emocionalmente.

Outrossim, a dependência tecnológica e o seu constante uso pode gerar risco graves à saúde, prejudiciais ao desenvolvimento infantil. Sob esse viés, o médico suíço Paracelso afirma que a diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem. Tal assertiva denota a importância do regramento do uso de celulares na infância, afinal, de forma excessiva, as crianças são sujeitas à alienação, deixando de lado a vida infantil de brincadeiras e se acomodando ao sedentarismo e à dependência. Logo, nota-se que a influenciam negativas das plataformas possibilita as crianças uma pior condição de vida para estas.

Fica clara, portanto, a necessidade da adoção de medidas que visem resolver as contrariedades do tema. Destarte, cabe às instituições escolares, em parceria ao Ministério da Educação, organizar rodas de conversas e seminários com os pais, responsáveis e os alunos para debater sobre os malefícios do uso excessivo das plataformas digitais pelas crianças, no intuito de instigar nos alunos e na família meios de vida mais saudáveis para o desenvolvimento infantil. Ademais, o Ministério da Saúde, em consonância às famílias, deve disponibilizar ajuda médica e aconselhamento psicológico às crianças que sofreram de doenças decorrentes do uso excessivo da tecnologia. Assim, as crianças brasileiras terão um melhor desenvolvimento e situações como acontecidas em Wall-e ficaram apenas nas ficções.