Durante a Primeira Guerra Mundial o tabaco foi popularizado e rapidamente tornou-se símbolo de status e poder pelo mundo. Entretanto, essa popularização causou uma dependência em massa e acarretou o tabagismo, doença causada por esse vício. Nesse sentido, no Brasil atual, as principais vítimas são os jovens devido à naturalização na mídia, o que provoca grandes danos à saúde.
Primeiramente, é perceptível a naturalização do fumo na mídia. Isso porque ele denota desde sua criação certo poder e até pertencimento a um grupo. Contudo, a falta de debate crítico sobre o tema faz com que os jovens vejam a utilização do produto como algo bom e inofensivo, por haver a presença dele em todos os meios midiáticos. A série espanhola “Elite”, por exemplo, demonstra a vivência de vários jovens, a maioria de Classe Média, sempre com fumos em todos os ambientes, sem exibir as consequências da prática. Portanto, a associação positiva e naturalizada entre o ato de fumar e poder ou pertencimento influencia os jovens brasileiros a consumirem a substância com frequência, tornando-se vítimas do tabagismo.
Ademais, esse obstáculo suscita grandes problemas de saúde. Nessa perspectiva, o consumo desses produtos fomenta o acometimento de infartos, derrames cerebrais, cânceres e outros problemas de saúde que podem comprometer a qualidade de vida e até causar a morte. Nessa lógica, o médico e professor José Rosemberg afirma que um terço da mortalidade geral é causada pelo tabaco, confirmando o perigo da impregnação do tabagismo para a saúde da população. Destarte, é notória a necessidade de combate ao revés.
Em conclusão, o Ministério da Saúde deve veicular propagandas em todos os horários e focados nas consequências reais do tabagismo, com depoimentos e dados comprovados, mediante divulgação nos meios de comunicação em massa – redes sociais, rádio e televisão -, com o intuito de explanar exemplos reais e impactantes de como o problema afeta a vida de toda a sociedade, e, assim, atenuar a naturalização da ação. Em adição, o Poder Legislativo deve criar uma lei que proíba a mídia brasileira de retratar de forma positiva o consumo de tabaco, objetivando evitar a impregnação da prática no cotidiano. Com isso, será possível reduzir os impactos do produto popularizado ainda na Primeira Grande Guerra.
izadorafvieira
olá, boa tarde!
sinceramente, só gostaria de parabenizar você pelo texto, está muito bem escrito e atende a todas as expectativas do modelo de redação do ENEM. concordo com a correção que você já recebeu e acredito que, seguindo nesse mesmo estilo, você vai ser capaz de alcançar a nota 1000
ANGELMUSIC
HELLO =)
-parabéns pela redação.
-TEXTO COESO.
-PRESENÇA DE ARGUMENTAÇÃO.
– PRESENÇA DE DADOS, CITAÇÕES….
-USO CORRETO DOS CONECTIVOS….
# Ordem correta da introdução: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA+ PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA+ CAUSAS+ CONSEQUÊNCIAS.
# Ordem dos dois desenvolvimentos: CONECTIVOS+ TÓPICO FRASAL+ FUNDAMENTAÇÃO+ CAUSAS+ CONSEQUÊNCIAS.
# Ordem da conclusão: RETOMADA DA TESE+ POSSÍVEIS SOLUÇÕES COM
( AGENTE+ EFEITO+ MEIO+ EXEMPLO+ OBJETIVO).
—– VOCÊ OBEDECEU A ORDEM CORRETA DA ESTRUTURA DE UMA REDAÇÃO, CITADA ACIMA —— Parabéns.
Correção por Competência:
Nota 1 – 180– demonstra um bom domínio da norma padrão, apresentando pouquíssimos ou nenhum desvio gramatical leve e de convenções da escrita.
Nota 2 – 180– desenvolve bem o tema proposto, explorando os principais aspectos.
Nota 3 _200– A argumentação é consistente e revela excelente domínio do tipo textual dissertativo-argumentativo.
Nota 4 – 200– demonstra domínio dos recursos coesivos, articulando as partes do texto sem apresentar inadequações na utilização desses recursos.
Nota 5 : 200– elabora uma proposta de intervenção clara, que se relacione bem com a tese desenvolvida e que esteja bem articulada com a discussão desenvolvida no texto !!!
Você escreve muito bem.
> CONTINUE PRATICANDO…
sucesso. ʕっ•ᴥ•ʔっ