Desde a Segunda Guerra Mundial, com a participação dos homens na guerra e a necessidade de assumir a responsabilidade financeira, as mulheres vêm ganhando cada vez mais espaço e tornando-se independentes. Além disso, as famílias homoafetivas, adotivas, casais sem filhos e crianças criadas pelos avós aumentam com o passar dos anos. Nesse contexto, diante do grande número dessas famílias e do preconceito da sociedade, é evidente a importância do reconhecimento dos novos lares brasileiros.
Diante desse cenário, é válido destacar que o número de mães solteiras que trabalham e cuidam dos próprios filhos só cresce, uma vez que os homens têm cada vez menos aptidão e compromisso com as responsabilidades afetivas. Ademais, há uma quantidade expressiva de casais que permanecem sem filhos por escolha própria ou que têm filhos, mas por falta de preparo financeiro e psicológico, entregam as crianças aos avós. Segundo o IBGE, as famílias fora do padrão tradicional – pai, mãe e filhos -, já correspondem a 57% dos lares no Brasil, número de total expressividade perante às famílias brasileiras.
Outrossim, apesar do crescimento dos novos grupos familiares, a família tradicional ainda é um padrão e o preconceito com as demais é evidente. De acordo com o físico alemão Albert Einstein, “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”, tal afirmação é de fácil percepção no corpo social brasileiro. As famílias homoafetivas, de pais gays ou mães lésbicas, são o principal alvo de críticas, mesmo quando criam os filhos com amor e responsabilidade. Do mesmo modo, as mães solteiras, que têm se tornado autônomas e determinadas, ainda são vistas de forma preconceituosa e como irresponsáveis.
Portanto, devido ao crescimento das novas famílias e ao preconceito ainda sofrido por elas, há uma necessidade de reconhecer a importância desses lares na sociedade. Dessa forma, o Ministério da Justiça deve ampliar os direitos das novas famílias, como as homoafetivas, adotivas e de mães solteiras, por meio da elaboração e execução de leis, que sejam apresentadas às pessoas e efetuadas por ONGs e escolas. Espera-se com isso, reduzir o preconceito com esse grupos familiares, como as mulheres autônomas desde a Segunda Guerra Mundial, e garantir o crescimento destes de forma supervisionada pelos seus direitos.
deborars
Repetição da palavra diante duas vezes, melhor evitar. Erro gramatical no 3º parágrafo, “de pais gays ou mães lésbicas”, o correto é “de pais gays ou DE mães lésbicas”, tanto mães lésbicas quanto pais gays exige o uso da preposição de.
De resto, está bom, apenas o repertório sociocultural que achei um tanto quanto pobre. Introdução é a melhor parte, desenvolvimento o pior, conclusão está boa também
Abigail
Introdução: A alusão histórica foi bem colocada, mas faltou deixar claro a problematização do tema. O primeiro argumento citado: “grande número dessas famílias” não representa em si um problema, então acho que ficaria melhor ter escolhido apresentar alguma causa para o preconceito, como por exemplo, a lenta mudança da mentalidade social.
Desenvolvimento 1: O parágrafo ficou muito expositivo e um pouco repetitivo, já que se refere apenas às formas como essas novas famílias podem ser constituídas. No final do parágrafo, recomendo que faça uma conclusão do que foi escrito.
Desenvolvimento 2: Esse parágrafo foi bem desenvolvido. Entre todas as frases do texto, procure usar um conectivo para relacionar todas as suas ideias.
Conclusão: A proposta de intervenção está bem completa.
Nota: 880
Competência 1: 160
Competência 2: 160
Competência 3: 160
Competência 4: 200
Competência 5: 200