A importância do debate sobre violência obstétrica no Brasil

  • 0

    No livro “Canaã”, de Graça Aranha, a personagem Maria está grávida e em busca de um abrigo, mas é rejeitada até mesmo na igreja. Consequentemente, sem alguém para ajudá-la, ela  tem seu filho sozinha e ele, infelizmente, é morto por uma vara de porcos. Na realidade brasileira, também são comuns ações de violência contra gestantes, o que levanta a necessidade de um debate sobre tal assunto. Nesse sentido, ao ganhar mais atenção da sociedade, esse problema será evitado mediante a denuncia dos profissionais da saúde criminosos e a mudança na conduta dos mesmos.

    A priori, a violência durante o período da gestação ou do parto é um crime que precisa ser denunciado e punido. No entanto, muitas vítimas não se sentem incentivadas a tomar alguma providência contra o médico ou enfermeiro que transformou seu parto em uma experiência traumatizante, uma vez que acreditam que essa ação não surtirá efeitos. Sob tal perspectiva, é possível perceber que o pensamento do poeta ateniense Sólon, de que as leis não se aplicam aos ricos e poderosos, ainda está presente na sociedade e faz com que o inaceitável seja entendido como corriqueiro. Logo, a discussão sobre o tema é fundamental para mudar essa percepção.

    Ademais, os procedimentos adotados pelos profissionais da saúde, no momento do parto, precisam ser reavaliados para garantirem o melhor para a gestante e para o bebê. Nesse contexto, cabe destacar o trabalho das parteiras como um exemplo a ser seguido no sistema de saúde brasileiro, pois, essas mulheres, mesmo sem uma formação acadêmica, realizam partos humanizados com o conhecimento transmitido de uma geração para outra. Com base nisso, com a questão da violência obstétrica recebendo mais atenção, poderá ser promovido um debate nos hospitais sobre como tornar o parto uma experiência mais agradável para a grávida.

    Portanto, a fim de identificar e punir os profissionais que cometerem crimes obstétricos, urge que o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Justiça, implante nas unidades de saúde questionários destinados às mulheres, após a recuperação do parto. Essa ação deve ser feita por meio da avaliação dos envolvidos no nascimento, na qual a mãe terá total liberdade de denunciar possíveis violências. Também, as faculdades da área da saúde devem instruir seus discentes a agirem, primeiramente, respeitando o corpo feminino e o curso natural do nascimento.

Compartilhar

3 Correções

  1. Redação ótima, excerto pequenos erros ortográficos
    O desenvolvimento bem contextualizado e a um.poico de desorganização das ideias
    Ótima proposta de intervenção
    A obra literária caiu bem sobre a introdução
    Tópico frasal presente e uso de conectivos
    Desenvolvimento um e dois bem específicos e explicativos interligados

    • 1
  2. Oi espero ajuda.
    .
    》》No livro “Canaã”, de Graça Aranha, a personagem Maria está grávida e em busca de um abrigo, mas é rejeitada até mesmo na igreja. Consequentemente, sem alguém para ajudá-la, ela tem seu filho sozinha e ele, infelizmente, é morto por uma vara de porcos. Na realidade brasileira, também (são comuns ações de violência contra gestantes,) o que levanta a necessidade de um debate sobre tal assunto. Nesse sentido, ao ganhar mais atenção da sociedade, esse problema será evitado mediante (1)a denuncia dos profissionais da saúde criminosos(2) e a mudança na conduta dos mesmos.
    >>>(1)- mediante À alguma coisa (2)- então esse conjunto de palavras ficou cansada e confuso você poderia coloca agente assim não iria ficar tão grande.
    .
    》》A priori, a violência durante o período da gestação ou do parto é um crime que precisa ser denunciado e punido. No entanto, muitas vítimas não se sentem incentivadas a tomar alguma providência contra o médico ou enfermeiro que transformou seu parto em uma experiência traumatizante, uma vez que acreditam que essa ação não surtirá efeitos. Sob tal perspectiva, é possível perceber que o pensamento do poeta ateniense Sólon, de que as leis não se aplicam aos ricos e poderosos, ainda está presente na sociedade e faz com que o inaceitável seja entendido como corriqueiro. Logo, a discussão sobre o tema é fundamental(1) para mudar essa percepção.(*)
    >>> (1)- você praticamente repetiu oq vc disse na intro. Seria melhor assim LOGO, faz-se necessário uma iniciativa… (*)- D1 está bom, mas a sua alusão ficou um pouco fora de contexto. Vc falou da falta de punição, para dá mais força a sua argumentação seria melhor ter usado um dado que mostra quantas mulheres são violentadas durante a gestação. Até pq vc falou sobre violência contra a gestante na intro e na última frase vc decidiu fala sobre as mortes durante os partos. Entende? uma é uma coisa e outra coisa é outra coisa
    .
    Ademais, os procedimentos adotados pelos profissionais da saúde, no momento do parto, precisam ser reavaliados para garantirem o melhor para a gestante e para o bebê. Nesse contexto, cabe destacar o trabalho das parteiras como um exemplo a ser seguido no sistema de saúde brasileiro, pois,(respira) essas mulheres,(respira) mesmo sem uma formação acadêmica,(respira)(1) realizam partos humanizados com o conhecimento transmitido de uma geração para outra. Com base nisso, com a questão da violência obstétrica recebendo mais atenção, poderá ser promovido um debate(2) nos hospitais sobre como tornar o parto uma experiência mais agradável para a grávida.
    >>>(1)- muitas vírgulas consecutivas (2)- denovo vc repetiu os já está escrito nos parágrafos anteriores.
    .
    Portanto, a fim de identificar e punir(*) os profissionais que cometerem crimes obstétricos, urge que o Ministério da Saúde(*), em parceria com o Ministério da Justiça, implante nas unidades de saúde questionários destinados às mulheres, após a recuperação do parto. Essa ação deve ser feita por meio da avaliação dos envolvidos no nascimento(*), na qual a mãe terá total liberdade de denunciar possíveis violências. Também, as faculdades da área da saúde devem instruir seus discentes a agirem, primeiramente, respeitando o corpo feminino e o curso natural do nascimento.(*)
    (*) Tem tudo q precisa para uma proposta de intervenção.

    Obs finais: Vc saiu 75°/. do tema vc começou falando sobre violência contra a gestante e terminou falando sobre violência durante o parto. São coisas diferentes. Tome cuidado sobre isso por isso falei para vc colocar dados sobre violência gestante ou também lá na intro ter colocado na frase ” durante o parto”

    • 1
  3. 1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa
    É avaliado se a redação do participante está adequada às regras de ortografia, como acentuação, ortografia, uso de hífen, emprego de letras maiúsculas e minúsculas e separação silábica.
    Nota: 160
    2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto
    Avalia as habilidades integradas de leitura e de escrita do candidato.
    nota:200
    3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
    nota: 160
    4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
    São avaliados itens relacionados à estruturação lógica e formal entre as partes da redação.
    nota:160
    5. Proposta de intervenção
    Apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos.
    nota:200

    • 1

Você precisa fazer login para adicionar uma correção.