Na série americana “The Handmaid’s Tale”, é retratado um futuro distópico em que as mulheres são tratadas como propriedades, e as férteis são estrupadas por Comandantes para cumprir a função reprodutiva. Em um dos episódios a protagonista (June), que está gravida, é forçada de formas físicas e psicológicas a dar à luz ao seu bebê. Embora seja uma obra ficcional, o seriado apresenta características que se asssemelham ao atual contexto brasileiro, dado que, assim como na obra a violência obstétrica é um problema, que deve ser debatido. Pode-se dizer, então, que a negligência estatal e a invisibilidade da questão são pilares fundamentadas da problemática.
Em primeira análise, vale ressaltar o Pacto Social, do contratualista John Rawls, ao inferir que o Estado deve garantir os direitos imprescindíveis dos indivíduos, como a saúde e a segurança. No entanto, é evidente o rompimento dessa primícia quanto as gestantes brasileiras de classe baixa, visto que o atendimento hospitalar é desigual e opressor se comparado com o da rede particular, o que acaba contribuindo para um parto violento e desumano. Assim, é notória a ineficiência estatal na integração desse direito para toda a população, pois, com um sistema público de saúde irregular e opressor, as cidadãs se desestimulam a frequentar o suporte hospitalar popular.
Além disso, nota-se o silenciamento do problema. Segundo dados da Fundação Perseu Abramo, cerca de 25% das mulheres brasileiras sofrem algum tipo de crueldade no período pré-natal ou no momento do parto. Entretanto, é possível perceber uma invisibilidade desta problemática, uma vez que, a violência obstétrica é camuflada sobre o termo “erro médico”, o que acaba contribuindo para o alargamento deste fenômeno contra a saúde da mulher. Desse modo, é inadmissível que este ato deliberado continue tão latente no Brasil do século XXI.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, o Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Cidadania, deve propor a criação de uma campanha de conscientização, por meios midiáticos, afim de reprimir a proliferação deste fenômeno e dar visibilidade à
temática. Tal campanha, irá alertar o grave quadro da violência obstétrica e o quão letal ele é para a democracia, ademais, como afeta a vida da mulher em multiplos sentidos, além do mais faz-se imprescindível a utilização da “#ViolênciaNãoÉerro” para maior alcance da ação nos meios virtuais. Dessa maneira, certamente, a realidade deturpara Gilead.
diegohpinheiro
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa
É avaliado se a redação do participante está adequada às regras de ortografia, como acentuação, ortografia, uso de hífen, emprego de letras maiúsculas e minúsculas e separação silábica.
Nota:160
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto
Avalia as habilidades integradas de leitura e de escrita do candidato.
nota:200
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
nota:160
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
São avaliados itens relacionados à estruturação lógica e formal entre as partes da redação.
nota:200
5. Proposta de intervenção
Apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos.
nota:200
GK
Parabéns sua redação está boa, argumentou bem e soube organizar o texto, usou bons repertórios. Mas, tome cuidado com o numero de linhas da sua redação, ela não pode em hipótese alguma ultrapassar 30linhas. No momento não consigo fazer mais nenhuma critica, ainda sou sou muito bom em corrigir redações.
sou iniciante então não te darei uma nota