A Importância da Vacinação na Sociedade Brasileira

No ano de 1996, o médico britânico Andrew Wakefield, publicou um estudo relacionando a vacina da tríplice viral com o desenvolvimento do autismo em crianças. Rapidamente, a teoria acabou chegando no Brasil, desesperando vários pais. No entanto, tal artigo acabou sendo uma fraude, e apesar de ter sido desmentido várias vezes, os pais ainda têm receio de vacinar seus filhos, juntamente, com a dúvida da funcionalidade de inúmeras outras vacinas, podendo prejudicar tanto membros da família, quanto eles mesmos. Nesse sentido, observa-se a importância da vacinação na sociedade brasileira. Assim, seja pela omissão governamental, seja pela falta de crença da população nos benefícios da vacinação, o tema supracitado necessita de uma maior atenção.

Primeiramente, cabe destacar, a omissão governamental, como um dos principais contribuentes para a problemática. Isso ocorre, pois, o governo acaba não dando a devida valia para a vacinação da população, o que gera consequências para a população, como a falta de anticorpos contra certas doenças. Segundo o filósofo contratualista John Locke, é dever do Estado cuidar do bem-estar da população. No entanto, a fala do filósofo fica apenas na teoria, haja vista a situação das vacinas ser tão precária. Desse modo, é preciso encontrar soluções para resolver tal cenário.

Além disso, vale ressaltar, a falta de confiança da sociedade nas vacinas como principal fator que contribui para a causa. Isso ocorre, pois, muitas notícias falsas circulam nas redes sociais, tais informas trazem possíveis malefícios de vacinas, o que acaba assustando, geralmente, os mais velhos. De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, apenas 312 cidades do país estão com menos de 50% da cobertura vacinal da poliomelite, quando o ideal era acima de 95%. Consequentemente, a falta de qualquer dose de alguma vacina traz a facilidade de doenças para a vida do indivíduo.

Conclui-se, portanto, que intervenções precisam ser tomadas para solucionar essa questão. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Saúde, a partir de mídias publicitárias nas redes sociais e na televisão, apresentar conteúdos educativos sobre o tema, em horários estratégicos ao logo do dia, com o fito de alcançar um maior público para que as pessoas possam ter cohecimento sobre esse assunto. Desse modo, o tópico poderá ser intermediado.