A importância da representatividade nas publicidades.

A Revolução Industrial, ocorrida inicialmente na Inglaterra no século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez maior em função do aumento de produção. Para isso, o investimento na publicidade tornou-se essencial para ampliar as vendas. Na sociedade atual, percebe-se, entretanto que a publicidade deixa uma lacuna em questão a representatividade negra e LGBTQIA+.Desse modo, medidas devem ser tomadas para mitigar essa situação.

O filme “Pantera Negra”, da Marvel, lançado em 2018, categoriza um marco histórico para o mundo dos filmes de super-heróis, pois por anos, questões de etnias não eram tratadas nesses filmes. O protagonista inaugura um herói-negro, defensor do povo de Wakanda. Fora das telas, tal representatividade ainda é um problema, por haver um padrão imposto que não é eficientemente combatido com o uso da publicidade.

Ademais, tal situação também se mostra em déficit para a comunidade LGBTQIA+, que não se tem alta representação nas mídias. De acordo com Adorno, a cultura de massa também se sustenta a partir da identificação. Nesse sentido, é mister a implementação de representantes de tal grupo para uma maior abrangência do público. Desse modo, a representatividade nas publicidades estarão sendo pregadas além do período de junho, por ser o mês do orgulho LGBTQIA+.

Em suma, são necessárias medidas que possam agir em função da inclusão dos grupos citados. Logo, a fim de abranger o público menos representado nas publicidades e propagandas, cabe ao Ministério da Cidadania, em conjunto da Mídia, por meio de colaborações e investimentos que aumentem as possibilidades para as comunidades menos representadas, a fim de tornar a publicidade mais inclusiva e representativa.