A importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil

Tanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) quanto a Constituição Cidadã (1998) afirmam o direito à saúde como bem público. Nesse sentido, é válido analisar a importância de se reivindicar a saúde pública no país. Para isso, portanto, são necessárias pontuações a cerca dos fatores político-sociais que influenciam a atual situação desse sistema a fim de impedir o avanço de certas problemáticas.
Em primeiro lugar, sobre o âmbito político-jurídico, o acesso à saúde publica é classificado como um direito fundamental, ou seja, como um bem necessário à ratificação e manutenção da dignidade humana. Direitos fundamentais são, desse modo, direitos humanos positivados no ordenamento interno de um Estado. Nota-se, dessa maneira, a relevância desse bem público, o qual reflete princípios concretizados universalmente.
Além disso, quanto à segunda análise, citar-se-á a desigualdade social presente no Brasil a fim de demonstrar a necessidade da saúde pública. Devido a um passado sustentado na relação entre metrópole e colônia, na qual essa última se baseava numa economia escravista e numa política patriarcal, o Brasil é, desde então, um dos países mais desiguais do mundo. Essa desigualdade é refletida, também, no âmbito da saúde, tornando essenciais, dessa maneira, as manifestações para que esta apresente melhor qualidade e seja, para todos, pública.
Fica claro, portanto, a importância da reivindicação pela saúde pública no Brasil. Desse modo, cabe ao Estado, especialmente ao Ministério da Saúde, junto à empresas privadas e entidades do terceiro setor o aprimoramento desse sistema, representado pelo SUS, e a divulgação de campanhas e execução de projetos assistencialistas, buscando intervir em áreas mais pobres. Espera-se, dessa forma, a concretização do direito fundamental já citado e expresso na Constituição Cidadã e, também, dos direitos humanos já elencados pela ONU.