A importância da preservação da saúde mental em atividades de alta performance

Levando em conta o artigo 196 da Constituição Federal de 1988, é dever do Estado garantir saúde a todos. Entretanto, a condição da saúde pública no Brasil não se faz tão eficaz na vida de quem mais precisa consequentemente, ocorre um grande índice de instabilidade mental nos cidadãos, os prejudicando em seu dia a dia.

De acordo a um relatório de 2017 da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o maior país nas Américas com cerca de 18,6 milhões pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade, sendo isto ligado ao fluxo muito rápido e a liquidez em que a contemporaneidade vive. Alguns psicólogos abrem a questão da sociedade liquida como Zygmunt Bauman, que traz em seus livros sobre como a fluidez afeta a vida do ser humano, principalmente no desenvolver das suas atividades rotineiras.

Outra preocupação constante, é a forma como esta vicissitude, atrapalha o desempenho da comunidade gerando insegurança, crises constantes, mudança de humor, sendo um empecilho posto na vida das pesssoas. Uma das consequências da sobrecarga e pressão, é Síndrome de Burnout, um disturbio emocional com sintomas de exaustão extrema, que se da a partir da tensão no ambiente de trabalho, segundo uma pesquisa realizada pela Talenses, uma empresa de recrutamento  cerca de 49% dos trabalhadores no Brasil já tiveram crises de ansiedade, enquanto 44% dizem ter sofrido com o esgotamento mental devido ao stress profissional (burnout), a saúde publica do país acaba não ajudando aos colaboradores, não dando atendimento e suporte necessário.

Logo, faz – se necessário o Estado criar uma política mais voltada à questão emocional da nação, ofertar psicólogos disponíveis e de qualidade em postos de saúde, garantir que as cooperativas disponibilizem este apoio aos seus, juntamentamente a questão da prática de exercícios que ajuda a reduzir o pique de estresse, fazer campanhas publicitárias sobre o assunto de âmbito tão importante.