A importância da história para o desenvolvimento da sociedade.

Desde a pré-história, a sociedade é estudada a fim de compreender os costumes e comportamentos dos indivíduos que a constituem. De fato, o prefixo “pré” representa a época na qual não havia indícios de escrita, até surgirem os primeiros, por volta de 4000 a.C. Por conseguinte, tais características, como estrutura e organização dos grupos de pessoas ali existentes, foram transmitidas aos seus descendentes, gerando, portanto, o processo de desenvolvimento social. Desse modo, a evolução do ser humano deixa para trás a importância da história, devido à falta de aprimoramento de estudos do antepassado e ao interesse dos cidadãos em almejar o esquecimento do mesmo.

Em primeiro lugar, é possível perceber o grande investimento e preocupação com as gerações futuras, visando como estará formulada e predisposta a alcançar a desejável sociedade bem desenvolvida e próxima de uma perfeita estrutura. O grande físico e cientista Albert Einstein defende que se torna nítido que a tecnologia excedeu nossa humanidade. Portanto, seguindo o raciocínio, as tradições e culturas trazidas do passado estão passando por um processo de descensão, em contradição com os ideais tecnológicos nos quais ascendem cada vez mais. Ademais, é perceptível o foco total em inovações para predestinar o futuro, sem ao menos manter um equilíbrio na relação entre o antigo e o novo no quesito dos indivíduos inseridos em uma bolha de convívio coletivo.

Em segundo plano, existe a tentativa de esquecer ou negar a existência de fatos e tradições em que aconteceram no passado, para enfim implantar novos pensamentos díspares, podendo até gerar revoluções. A transição da Idade Moderna para a Moderna acarretou em uma mudança simbólica: todos os ideais do período anterior foram descartados, causando quebra do modo no qual a civilização pensava e organizava-se. Logo, não é possível reconhecer uma sociedade póstera sem identificar sua história ao decorrer do tempo. Consequentemente, necessita a compreensão do saber histórico. Por isso, não deve repetir os erros e, assim, executar os acertos para as gerações contemporânea e pós-contemporânea.

Portanto, é imprescindível que haja um melhor conhecimento do retroativo com o objetivo de garantir sociedades justas. A fim de alcançá-lo, a ONU, pelo Conselho Econômico e Social, deve, por meio de investimentos educacionais, realizar projetos de extensão cultural, bem como incentivar projetos de pesquisa para a melhora na cidadania, através da criação de ONGs e a instituição desses ensinos no âmbito escolar. Assim, haverá a preservação das tradições humanitárias, em paralelo com as medidas revolucionárias com o intuito de desenvolver um meio social no qual tenha justiça e equidade como propósitos principais.