Segundo a Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), educação financeira é definida da seguinte forma: “O processo pelo qual consumidores e investidores melhoram sua compreensão sobre conceitos e produtos financeiros”. Dentro dessa perspectiva, a realidade atual da nação brasileira revela um cenário divergente a essência do pensamento acerca da educação financeira. Dentre os fatores que contribuem para esse panorama lamentável, cumpri destacar a inserção tardia desse tema na vida dos cidadãos e a falta de democratização. Nesse sentido, é necessário avaliar tal problemática para que haja uma reversão do quadro, ligado às visões econômicas e educacionais.
Nesse contexto, cabe pontuar a ausência de uma orientação monetária desde a infância, e também na juventude. Diante disso, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 72,9% das famílias brasileiras estavam endividadas no mês de agosto de 2021. Vê-se, portanto, que o endividamento na vida adulta é uma das consequências da falta de preparo da população brasileira, no que diz respeito às questões financeiras, pois não são capazes de administrar seus ganhos ou gerenciar o seu próprio dinheiro, o que colabora para a perpetuação do problema supracitado.
Não obstante, vale salientar também que há uma elitização, em relação ao acesso a esse ensino. À vista disso, o sociólogo e ativista peruano José Carlos Mariátegui afirmou que “Não é possível democratizar a educação de um país sem democratizar sua economia e sem democratizar, por fim, sua superestrutura política”. Isto é, os elevados índices e a alta inflação comprometem as classe menos favorecidas e prejudica a busca por um direcionamento financeira por parte da minoria social, visto que essa educação muitas vezes tem um custo que não corresponde ás condições econômicas dessa esfera da sociedade.
Torna-se evidente portanto que são necessárias medidas efetivas a fim de difundir a educação financeiras no território nacional. Desse modo, compete ao Governo Federal -em razão do seu poderio de abrangência nacional – em parceria com Ministério da Educação, promover a inserção de oficinas e projetos lúdicos em escolas, que aluminem as crianças, visto que são os futuros cidadãos. Ademais, o Estado, através do Ministério da Economia deve proporcionar cursos de finanças gratuitos e interativos, com o fito de amparar o corpo social. Dessa maneira, esse panorama será uma mazela passada na nação brasileira.
lidia99
pois, não são capazes de administrar seus ganhos – se não me engano aqui depois do “pois” vai uma vírgula.
visto que – no meu ponto de vista aqui a frase esta muito direta então deveria coloca uma vírgula após ‘visto que ” para dar uma pausa.
A redação está boa, introdução muito boa, só presta mais atenção nas palavras que estão sendo escrita erradas.
isa56cris
Introdução: no geral, está ok. Bem objetiva; tirando o erro na palavra “cumpre”.
Desenvolvimento 1: usaria um conectivo diferente no começo, já que na introdução você terminou com “nesse sentido”, começar o próximo parágrafo com “nesse contexto” ficou um pouco repetitivo. Tirando isso, está ótimo.
Desenvolvimento 2: também muito bom. Gostei da forma como trouxe mais uma referência dentro do texto.
Conclusão: deveria ter uma vírgula antes de portanto; proposta de intervenção criativa e bem detalhada.
No geral, é um ótimo texto, mas se atente mais a detalhes como uso da vírgula e erros de digitação.
Espero ter ajudado :)
JohanS
Introdução: Melhor tiras as aspas e deixar em terceira pessoa, por ex: é definida pelo processo…; cumpre*
D1: Você pode usar “evidencia-se”, “percebe-se” ou outro parecido que é mais formal do que “vê-se”; tirar a vírgula antes de “população brasileira”
D2: Tirar vírgula antes de “elitização”; mais uma vez, discurso indireto > direto; direcionamento financeiro*
Conclusão: “Torna-se evidente, portanto,…”; educação financeira*; através do Ministério da Economia,
É isso. Gostei da sua redação :)