Consoante o sociólogo alemão Max Weber, a sociedade é o reflexo dos indivíduos, portanto cabe ao homem responsabilizar-se por suas ações de forma que contribua para a efetivação do bem estar social. Todavia, no Brasil, infelizmente, há desafios para se conter os endividamentos dos brasileiros devido a falta de uma boa educação financeira- o que evidencia a carência de projetos governamentais voltados para a conquista de uma nação coesa e sociável.
É inegável que as autoridades brasileiras já desenvolvem ações para que a maior parcela social tenha uma vida financeira estável. Pode-se mencionar, por exemplo, o programa federal ”bolsa família” cujo um dos objetivos é ser um complemento de renda para que as pessoas não passem necessidades ou fiquem endividadas. Isso de certa forma demonstra intento dos governantes em cumprir com aquilo que é direito básico já previsto pela própria Constituição Federativa do Brasil.
Contudo, medida como essa não é suficientemente capaz de atenuar o défice brasileiro em educação financeira, pois o que se vê corriqueiramente, em solo brasileiro, infelizmente, não apenas uma quantidade exorbitante de pessoas com o nome sujo no Serviço de Proteção ao Crédito que além da dívida ainda tem que sustentar sua família e necessidades básicas, bem como o prejuízo econômico que isso acarreta ao país que investe o dinheiro no desenvolvimento das pessoas -porém pela sua má administração na mão dos beneficiados- não tem retorno. Isso decorre do precário nível educacional ora ofertado a maior parte da nação ainda incapaz de ter uma boa educação monetária- o que resulta em uma péssima qualidade de vida. O fato é que a população não sairá do ‘vermelho’ enquanto o governo não moldar o sistema educacional em ética e responsabilidade financeira para a formação de cidadãos conscientes de sua função no espaço em que estão inseridos.
Depreende-se, portanto, que há necessidade de maiores investimentos na Educação Básica, já previstos na Lei de Diretrizes e Bases Nº 9.394/96. Para isso, é necessário que o Estado- através do Ministério da Educação- não só modifique sua grade curricular para contemplar semanalmente, desde a educação infantil, aulas específicas de educação financeira, mas também desenvolva no âmbito escolar, envolvendo toda a comunidade palestras sobre a importância da educação financeira para o cidadão, além de -em parceria com a justiça federal- promova ações de desconto ou trabalho comunitário para aqueles que não tem condição de quitar a dívida com a finalidade de conscientizar desde cedo sobre a importância da educação financeira e por consequência reduzir o número de pessoas endividadas no país. Dessa forma, ter-se-à uma nação como aquela predita por Weber.
angelomrrc
Olá, de inicio percebi que seu texto ultrapassa o limite de trinta linhas previsto pelo MEC. Fazendo com que sua redação fosse cansativa ao olhar do avaliador e perdesse alguns pontos. No mais, concordo com a opinião dada pela Heloisa, onde nesse trecho: “Isso de certa forma demonstra intento dos governantes em cumprir com aquilo que é direito básico já previsto pela própria Constituição Federativa do Brasil.” Não entendi direito. Qual é o direito básico previsto pela Constituição?”, eu também senti a falta de citar o direito básico previsto na Constituição, o que nos olhos de um avaliador causaria, também, em perdas de pontos no C3 creio eu.
No mais creio que é só isso mesmo, parabéns pelo texto, você com certeza tiraria uma ótima nota! :D
HeloisaAijado
Gostei da redação.Você escreve bem!! Linguagem simples e de fácil entendimento. Entretanto, acho que você poderia diminuir o tamanho dos períodos em seu texto, de forma a organizar melhor as ideias.
“Isso de certa forma demonstra intento dos governantes em cumprir com aquilo que é direito básico já previsto pela própria Constituição Federativa do Brasil.” Não entendi direito. Qual é o direito básico previsto pela Constituição?
“Contudo, medida como essa não é suficientemente capaz de atenuar o défice brasileiro em educação financeira, pois o que se vê corriqueiramente, em solo brasileiro, infelizmente, não apenas uma quantidade exorbitante de pessoas com o nome sujo no Serviço de Proteção ao Crédito que além da dívida ainda tem que sustentar sua família e necessidades básicas, bem como o prejuízo econômico que isso acarreta ao país que investe o dinheiro no desenvolvimento das pessoas -porém pela sua má administração na mão dos beneficiados- não tem retorno” Acho que esse trecho deveria estar no parágrafo de cima, de modo que você poderia problematizar e trabalhar mais a parte da educação, mas isso é só uma opinião.
Parabéns pelo texto, daria mais de 840.