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A importância da educação financeira na vida do cidadão

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Conforme a OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, educação financeira é a melhor compreensão dos conceitos e do produto financeiro. Contudo, grande parte da população brasileira possui um conhecimento escasso do assunto, sendo pouco abordado nas escolas, locais onde todos deveriam ser ensinados a viver individualmente, mas que falha, visto que muitos alunos saem formados sem saber como abrir uma conta no banco, ou pagar um boleto bancário. Fruto disso, milhares de brasileiros vivem suas vidas sem organização financeira e acabam com o seu nome negativado, dado que cerca de 62 milhões de brasileiros possuem pendências com o SPC, o Serviço de Proteção ao Crédito, nessa perspectiva, convém analisar os principais aspectos dessa problemática, a fim de assegurar o pleno funcionamento da sociedade.

Primeiramente, é importante ressaltar que, embora diversas iniciativas criadas pelo governo, como a ENEF, Estratégia nacional de Educação Financeira, não há nada que certifique o aprendizado financeiro nas escolas até o momento. Logo, sendo a escola um dos maiores meios preparatórios do Brasil, a população de jovens se torna a futura geração de adultos que, assim como a atual, tem o mínimo de preparação para administrar, organizar e gastar seu dinheiro. Eventualmente, os jovens, que são preparados para serem grandes empresários e trabalhadores pela escola, tornam-se prisioneiros de seu mínimo conhecimento financeiro e passam a gastar mais do que têm, guardam menos do que deveriam e fazem mais dívidas do que necessário.

Ademais, segundo o Banco Mundial, apenas 3,64% da população economiza pensando no futuro, cidadãos que, na sua maioria, faz parte do grupo abastado da sociedade, o qual tem a oportunidade de estudar sobre economia e como cuidar de suas finanças. O restante sobrevive com o pouco que tem, e com o que conseguiu acumular, mas que algumas vezes, por falta de conhecimento e organização, utiliza e, ocasionalmente, até perde esse dinheiro sem aproveitá-lo adequadamente. Em outras palavras, o real problema é que, por escassez do apoio necessário, ou por meio da escola, ou até mesmo do governo, milhares de brasileiros, que poderiam se destacar no mercado, abrir um grande negócio ou se tornarem grandes trabalhadores, perdem essa possibilidade, uma vez que nem eles mesmos acreditam que, com o pouco dinheiro que tem, e a má administração, isso seria possível.

Destarte, é de extrema importância uma boa educação financeira visto as suas vantagens para aqueles que sabem administrar seu dinheiro. Portanto, cabe ao Governo brasileiro, em parceria com a ENEF, promover palestras em escolas e até mesmo em ambientes de trabalho com o intuito de impulsionar a compreensão e aprendizado por todos de como manter sua vida financeira estável e controlada de forma com que, até mesmo os mais desfavorecidos tenham a oportunidade de se manter fora da negatividade e ver a possibilidade de um futuro estável financeiramente. Num mundo tão vasto e cheio de oportunidades, a fala de John Galbrai, “Nada estabelece limites tão rígidos à liberdade quanto a falta de dinheiro”, torna-se verdade absoluta, posto que o capital de uma pessoa, se transforma em seu valor como cidadão.

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1 Correção

  1. Olá amigo. Irei avaliar conforme cada competência. Competência 1: Dominar linguagens (DL) .—-160
    Competência 2: Compreender fenômenos (CF) —-200
    Competência 3: Enfrentar situações-problema (SP) .—200
    Competência 4: Construir argumentação (CA) —180
    Competência 5: Elaborar propostas (EP)—– 160 NOTA FINAL- 900

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