“Tire as construções da minha praia, não consigo respirar”. O trecho da música “Lucro”, interpretada pela banda Baiana System, pode representar um símbolo para a escassez de ações que conservem os oceanos, pois a urbanização tem transformado o cenário natural aquático em um aglomerado de problemas ambientais. Nesse sentido, torna-se premente analisar os principais impactos dessa problemática: não somente a fragilidade do licenciamento ambiental, como a falta de conscientização contribuem para a decadência da situação.
Primeiramente, deve-se ressaltar como a fragilidade das licenças ambientais impactam a vida no planeta. Nesse sentido, grandes obras de engenharia são liberadas sem um estudo detalhado dos seus impactos no meio ambiente. Como por exemplo, as obras de aterramento na Praia de Iracema, em Fortaleza, e na Praia Central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Em agosto de 2021, o jornal Diário do Nordeste destacou que ambas as obras podem promover o soterramento de recifes de corais que funcionam como berçários de espécies ameaçadas de extinção, situação a qual não foi destacada nos planejamentos e ambas as obras receberam licenciamento ambiental, representando um ataque à preservação da vida na água.
Outrossim, é fulcral reconhecer que a falta de conscientização ambiental contribui para agravar o problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma conduta coletiva de agir e pensar, seguindo esse pensamento, atos considerados comuns pelos cidadãos contribuem para a massividade do imbróglio. Como por exemplo, o descarte inadequado de canudos plásticos, ação que passou a ser condenada por grande parte da população somente após um vídeo – gravado pela bióloga Christine Figgener – ter viralizado nas redes sociais mostrando a extração de um canudo das narinas de uma tartaruga marinha.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Tribunal de Contas da União direcione capital que, por meio do Ministério do Meio Ambiente, seja revertido no fortalecimento do Plano Nacional de Licenciamento Ambiental (PNLA) na costa brasileira. Ademais, cabe ao governo federal criar campanhas vinculadas à mídia expondo o PNLA e também os impactos de atos cotidianos no meio ambiente para conscientizar a população. Assim, a vida conseguirá respirar, diferentemente do contexto cantado pela Baiana System.
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“Tire as construções da minha praia, não consigo respirar”. O trecho da música “Lucro”, interpretada pela banda Baiana System, pode representar um símbolo para a escassez de ações que conservem os oceanos, pois a urbanização tem transformado o cenário natural aquático em um aglomerado de problemas ambientais(1). Nesse sentido, torna-se premente analisar os principais impactos dessa problemática: não somente a fragilidade do licenciamento ambiental, como a falta de conscientização contribuem para a decadência da situação.(2)
1 – bom repertório, relacionado ao tema.
2 – boa tese, apresentou as causas do problema.
Primeiramente, deve-se ressaltar como a fragilidade das licenças ambientais impactam a vida no planeta. Nesse sentido, grandes obras de engenharia são liberadas sem um estudo detalhado dos seus impactos no meio ambiente. Como por exemplo, as obras de aterramento na Praia de Iracema, em Fortaleza, e na Praia Central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Em agosto de 2021, o jornal Diário do Nordeste destacou que ambas as obras(3) podem promover o soterramento de recifes de corais que funcionam como berçários de espécies ameaçadas de extinção, situação a qual não foi destacada nos planejamentos e ambas as obras(3) receberam licenciamento ambiental, representando um ataque à preservação da vida na água.(4)
3 – Evita repetir palavras próximas
4 – Boa exemplificação e argumentação.
Outrossim, é fulcral reconhecer que a falta de conscientização ambiental contribui para agravar o problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma conduta coletiva de agir e pensar, seguindo esse pensamento, atos considerados comuns pelos cidadãos contribuem para a massividade do imbróglio(5). Como (8)por exemplo, o descarte inadequado de canudos plásticos, ação que passou a ser condenada por grande parte da população somente após um vídeo – gravado pela bióloga Christine Figgener – ter viralizado nas redes sociais mostrando a extração de um canudo das narinas de uma tartaruga marinha.
8 – vírgula
5 –Atos considerados comuns contribuem para a massividade do problema, mas quais atos são considerados comuns pela sociedade que contribuem para a contaminação dos oceanos? Você deu um bom exemplo a seguir, mas tenta responder essa pergunta de forma mais clara.
Depreende-se, portanto, a necessidade de combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível que o Tribunal de Contas da União(agente) direcione capital(ação) que, por meio do Ministério do Meio Ambiente(meio), seja revertido no fortalecimento do Plano Nacional de Licenciamento Ambiental (PNLA) na costa brasileira(finalidade). Ademais, cabe ao governo federal(agente 2) criar campanhas vinculadas à mídia(ação 2)(6) expondo o PNLA e também os impactos de atos cotidianos no meio ambiente(detalhamento 2) para conscientizar a população(finalidade 2). Assim, a vida conseguirá respirar, diferentemente do contexto cantado pela Baiana System.(7)
6 – vírgula – antes de gerúndio
7 – a proposta de intervenção precisa conter 5 elementos(agente, meio, ação, finalidade e detalhamento), a sua está incompleta. Tenta mostrar de forma mais clara esses 5 elementos a fim de garantir a nota completa na competência 5.
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Olá! Não sou expert em redação, mas conforme critérios do Enem, vejamos:
Domínio da norma padrão da língua portuguesa. … Bom! Só aumentar vocabulário com sinônimos para evitar repetições e usos das conjunções.
Compreensão da proposta de redação. …Bom!
Seleção e organização das informações. … Bom!
Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto. … Bom!
Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos… Bom. Sugere-se conhecer melhor nossa legislação, tanto os direitos, quanto os deveres. Por exemplo, não é da competência do TCU direcionar verba, talvez sim fiscalizar aplicação das verbas.