Embora a Constituição Federal de 1988 assegure o acesso à educação como direito de todos os cidadãos, percebe-se que, na atual realidade brasileira, não há o cumprimento dessa garantia, principalmente no que diz respeito a alfabetização, que, apesar de sua importância na construção do ser, não atinge a todos. Isso acontece devido não só às falhas do sistema educacional como também as desigualdades sociais.
Sob esse viés, é lícito postular a omissão governamental no ambiente escolar como impulsionador desse revés. O educador brasileiro Paulo Freire defende uma educação crítica, que forme seres pensantes com capacidade de reflexão, e não a mecanização existente nas escolas hoje. Todavia, é justamente o oposto que ocorre, visto que as técnicas para o ensino da escrita e leitura são arcaicas, baseiam-se na cópia e memorização excessiva, o que impossibilita a criatividade. Desse modo, essa forma de ensino provoca insegurança e insatisfação pessoal nos indivíduos.
Outrossim, é imperativo pontuar as desigualdades sociais como agravante da problemática supracitada. De acordo com o político alemão Adenauer, todos vivem sob o mesmo céu, mas nem todos sob o mesmo horizonte. À luz dessa prerrogativa, fica claro que existem diferenças de oportunidades entre os indivíduos, sobretudo na educação, pois muitos precisam trabalhar desde cedo para contribuir com a renda de casa, assim ficam impossibilitados de frequentarem escolas. Dessa forma, a taxa de alfabetismo só tende a crecer no país, problema esse que precisa ser sanado.
Portanto, cabe ao Ministério da Educação, pasta do Governo Federal responsável pela gestão e financiamento da educação do país, investir na capacitação de educadores, através de cursos gratuitos e materiais de fácil entendimento para serem usado em sala de aula, a fim de inovar o sistema de ensino para que os estudantes possam ser alfabetizados de maneira rápida e mais simples. Paralelamente, o Governo Federal deve investir em programas que auxiliem as famílias carentes, como o Bolsa Família, por intermédio de verbas da Receita Federal, com o intuíto de abrir espaço para a volta dos não alfabetizados às escolas.
PS: caso possa dê nota modelo enem por favor, mas se não saiba que todo tipo de ajuda é muito bem vinda, abraços.
kallinysm
Sua introdução ficou bem longa, cuidado com períodos extensos pois ficam cansativos e tem mais probabilidade de se errar alguma pontuação, concordância, etc. Nota-se um projeto de texto, a sua redação tem uma estrutura clara e muito bem feita, além de uma boa argumentação e repertórios produtivos. Sua conclusão está impecável, com todos os elementos necessários.
Nem preciso pontuar as competências porque é 1000 obviamente lkkkk. Meu parabéns pelo belo texto e bons estudos,