A importância da acessibilidade e inclusão aos deficientes físicos.

A sociedade como um todo está em constante busca e evolução de se tornar mais justa e igualitária promovendo legislações variadas que contemplem sempre o maior  percentual de brasileiros possíveis. No entanto, em contrapartida do que se é pregado ainda é notório como algumas parcelas não são favorecidas como é o caso dos deficientes físicos que sofrem pela falta de acessibilidade de locomoção na cidade e no campo e a falta de atribuição social ou seja muitas vezes são considerados ”inválidos” por causa de preconceitos sociais.

Ao olharmos para alguns locais centrais que oferecem um tipo de serviço ou que é sempre bem movimentado vamos nos deparar com a falta de acessibilidade seja rampas ou piso com ”bolinhas” para situar a caminhada de deficientes visuais presente. No ano de 2013, o IBGE publicou que existe cerca de 2,8 milhões de paulistas que possuem algumas deficiência física e mesmo com o elevado número 72% dos hospitais não eram estruturados para atender essa população além desta falta temos as ruas esburacadas como citado dificultando a mobilidade urbana e não promovendo o direito a saúde no qual é um direito previsto na Constituição Federal.

Esta falta de abertura que a sociedade propõe aos deficientes reflete em todas as esferas sociais influenciando o não empoderamento desses indivíduos  para que possam contribuir socialmente. O Brasil registra cerca de 45 milhões de deficientes físicos sendo a visual a maior de todas a partir de tal número foi apontado pela Agência Brasil em 2017, que apenas 1% deste equivalente está inserido no mercado de trabalho comprovando a grande defasagem de habilitação favorecendo o preconceito e a invalidez.

Tendo em vista de modo geral as condições desfavoráveis e a inercia da sociedade quanto a este paradigma, é necessário que o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Infraestrutura aja em prol desta causa por meio reformas em hospitais, ruas e pontos centrais possibilitando assim a mobilidade, além de usar recursos midiáticos promovendo palestras e solicitando ainda um posicionamento de igualdade de oportunidade trabalhista por parte do Ministério de Trabalho visando a inclusão social de todos sem quaisquer resquícios de dificuldade.