A igualdade de gêneros em discussão no século XXI

De acordo com a filósofa francesa Simone De Beauvoir, ‘’não se nasce mulher, torna-se mulher”. Nesse sentido, entende-se que o gênero tem um papel construído pela sociedade. Vale ressaltar que, a luta pela igualdade de gêneros no Brasil não é um movimento atual, desde o século XX há o desejo de extinguir com a distinção entre homens e mulheres. Embora a desigualdade seja uma condição a ser desestruturada, a igualdade teria como benefícios a representação feminina e o fim do machismo hodierno na sociedade.

É importante destacar, em primeiro plano que, a igualdade dos gêneros teria como consequência a representatividade feminina, visto que existiriam mais mulheres em cargos políticos, em posições altas nas empresas e ocupando tantas outras funções com predominância masculina. Estudos na área da psicologia comprovam que a representativa feminina é uma forma de ‘’dar vozes’’ as mulheres e incentivar diversas outras.

Cabe mencionar, em segundo plano, a melhora na qualidade de vida das mulheres sem o machismo estrutural. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2018, 16 milhões de meninas com mais de 16 anos sofreram algum tipo de violência. Diante do exposto, pode-se observar que o Brasil ainda é um país muito machista, que agride anualmente milhões de mulheres.

É preciso, assim que, o Governo se posicione à questão. A fim de aumentar as taxas da representatividade feminina, urge que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos torne obrigatório uma porcentagem de participação feminina em empresas privadas e cargos públicos, por meio de projeto de lei entregue à Câmara dos Deputados. Cabe ao Poder Público promover eventos informativos em locais públicos sobre o machismo estrutural, por meio de verbas governamentais, com o propósito de conscientizar a população sobre a importância de descontruir esse preconceito. Dessa forma, espera-se com essas medidas viver em uma comunidade mais igualitária.