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A Identidade Nacional Para Além Dos Estereótipos E Da Idealização: O Que Faz Você Se Sentir Brasileiro?

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Toda nação tem uma narrativa que traz significado раra a forma como ela funciona, e como o seu povo se relaciona. Contudo, um país inteiro, como Brasil, é frequentemente reduzido a histórias mal contadas, visões
preconceituosas ou, até mesmo, sentimentos de piedade. Causando no brasileiro vergonha de suas origens.
Na palestra “O risco de uma história única”, Chimamanda Adichie, importante escritora africana, evidencia que esteriótipos criam barreiras aonde pontes deveriam ser construídas. Tendo em vista que, o Brasil é muitas vezes enxergado como nada além de um país cheio de problemas e desigualdade social. Mas, o que faz o brasileiro sentir orgulho de sua identidade é a sua história de luta em frente a violência física e ideológica da exploração colonial. Os escravizados não foram apenas vítimas, houve resistência.
A nação brasileira é forte, e sobrevive diariamente aos dilemas de sua sociedade, que são consequência direta do trabalho escravo. Tal prática perpetuou as baixas condições do negro na hierarquia social, já que o mesmo serviu de escada e sustentação para uma classe da qual nunca pertencerá. Essa desigualdade social também se faz presente nos dias atuais. Isso
se dá devido ao racismo, uma herança colonial da visão européia sobre os africanos, como selvagens, brutos e, até mesmo, sem alma.
Sendo assim, o presente se dá por uma história violenta, mas também de luta. O ritmo africano se faz presente na música brasileira. Os deuses da natureza ainda são cultuados. E as receitas passadas de geração em geração, trazidas de navios vindos da África, resiste. A cultura é viva. O Brasil é o país da resistência.

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3 Correções

  1. Sou iniciante, então minha analise é mais simples mas espero ajudar.
    Gostei bastante do texto. Gostei do tema doa argumentos e da citação.
    Agora pontos a serem analisados é não ficou claro se a redação é modelo para o enem, porque se for na conclusão faltou uma proposta de intervenção. Outro ponto seria a questão da coesão entre a argumentação, você utilizou muitos bons argumentos, mas não desenvolveu bem eles, acho se tivesse escolhido alguns pontos e fossem desenvolvendo a argumentação e se aprofundando mais seria melhor.

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  2. Gostei da redação, bons argumentos, opiniões bem posicionadas, só tenho a reclamar da coesão.

    Eu reescreveria assim a introdução:

    Segundo o sociólogo, Karl Marx, as ações do homem são influenciadas a partir do meio social em que convive, as vivências e acontecimentos históricos formam a construção social de um indivíduo e deixam marcas em uma sociedade. Nessa perspectiva, um país grandioso como o Brasil é diminuído por perspectivas preconceituosas ou até mesmo resumido ao famoso “jeitinho brasileiro” mundo afora, causando na maiorias dos brasileiros o sentimento impatriótico de pertencer a pátria amada.

    O D1 eu reescreveria assim:

    A escritora africana, Chimamanda Adichie, em sua palestra “O risco de uma história única” evidencia que estereótipos criam barreiras onde pontes deveriam serem construídas. A tese da escritora, vai de encontro com à conjuntura brasileira, afinal, o Brasil é muitas vezes enxergado como um nada, além de um país sul-americano com problemas internos de corrupção e de extrema pobreza dentro de suas favelas. Não obstante, o povo brasileiro sente orgulho de sua identidade tupiniquim e de sua história de luta contra a colonização europeia do que antes foi Terra de Santa Cruz, sente orgulho da conquista da Independência do Brasil de Portugal, sente orgulho da Lei da Áurea, esta que em tese aboliu todos os tipos de escravização no Brasil marca o início de uma nação livre, onde foi preciso de muito axé para que o sol da liberdade em raios fúlgidos brilhassem no céu da pátria para todos os brasileiros .

    Reescrita do D2:

    Na época dos africanos escravizados, aprisionados e enviados para o Brasil cantar e dançar ajudou os negros a entenderem melhor a relação entre escravidão e liberdade. A música era uma maneira dos escravizados expressarem seus sentimentos de força, tristeza alegria, inspiração ou esperança. As canções foram passadas de geração a geração durante a escravidão e é o maior símbolo de resistência do povo negro até os dias de hoje. É inegável a vasta contribuição cultural que os povos africanos deram ao Brasil seja pela canção, seja pela culinária ou pela riqueza da língua portuguesa.

    Reescrita da conclusão:

    Portanto, o presente se dá por uma história violenta do passado e também de uma resistência de um povo que superou os sofrimentos do passado. O ritmo africano se faz presente na música brasileira, deus Tupã continua eterno. Axé para a abolição de todos os tipos de preconceitos. A nação brasileira é guerreira e mostrará para o mundo que honrará o lema “Ordem e Progresso” disposto em sua bandeira.

    Espero que tenha gostado :D

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