John Locke acreditava que onde não há lei, não há liberdade, bem como, esse pensamento assemelha-se à luta que as pessoas travestis e transexuais passaram para assegurar seus direitos diante o âmbito da administração pública federal direta, autônoma e fundacional. Neste contexto, não há dúvidas de que o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero desses indivíduos tornou-se um desafio tanto para o corpo docente quanto para essas pessoas que podem acabar sendo expostas a novos ataques de cunho preconceituoso.
O uso do nome social foi admitido após o Decreto de N° 8727 entrar em vigor a fim de impedir o uso de expressões pejorativas e discriminatórias perante as pessoas transexuais e travestis. Com a homologação pelo MEC as instituições educacionais brasileiras tiveram que fazer mudanças em seu sistema, apesar de que, a realidade ainda continue inerte, visto que muitos jovens ainda sofrem com ataques preconceituosos no ambiente escolar por parte de alunos assim como de professores, o que acaba tornando cada vez mais difícil tomar o controle da situação enquanto os discentes trans. continuam sentindo-se excluídos e desrespeitados.
Um dos Princípios de Yogyakarta em relação à orientação sexual e identidade de gênero foi a implementação de programas educacionais a fim de promover a conscientização e adotando maneiras de eliminar e recriminar todos os tipos de discriminações nas esferas públicas e privadas por motivos de preferência sexual, assim como formas de assegurar a segurança e a proteção adequadas tanto de estudantes quanto professores/as e funcionários/as. Tendo em vista esses requisitos, podemos concluir que as instituições escolares foram obrigadas a passar por uma mudança que nunca tinha sido exigida ou cogitada antes, o que acabou, de certo modo, desencadeando uma desestruturação.
Em síntese, a iniciativa do Ministério da Educação acerca de incluir a valorização e a garantia dos direitos das pessoas trans. e travestis é, em um todo, honrosa e de grande importância, apesar de, ainda assim, ser necessária uma abordagem mais agressiva e eficaz, para que não fique lacunas que possam acabar interferindo negativamente na vida dessas pessoas.
annalamendes
Olá, boa noite! Não sou especialista em correções, mas gostaria de registrar algumas observações.
-Iniciar o desenvolvimento com conectivos deixa seu texto mais interessante e ajuda a garantir pontos na competência 4, se não me engano.
-O seu texto possui períodos muito longos. Tentar articular melhor as ideias sem que isso aconteça.
_ Desenvolver melhor a proposta de intervenção (agente, ação, meio, finalidade, detalhamento) e iniciá-la com uma “frase de efeito” que introduza o paragráfo, ex: “Em suma, urge a necessidade de que uma medida eficaz seja tomada”.
-Mais clareza ao defender seu ponto de vista.