A garantia do direito integral à infância

Na animação japonesa “The Promised Neverland” Emma e Norman descobrem que o lugar onde vivem é na realidade uma fazenda de crianças, e então decidem fugir daquele local com seus irmãos de criação. fora da ficção, é inegável que o direito de crianças menores que 12 anos é colocado em risco diversas vezes em nosso cotidiano. Isso ocorre por inúmeros motivos, mas principalmente pela criação em lares vulneráveis, e um ciclo de ação resultado disso.

É importante ressaltar, que a agressão ou a desumanização de crianças em lugares inapropriados, ocorre muitas vezes por usuários de drogas lícitas ou não, com uso desenfreado dessas substâncias, um exemplo disso é o filme norte-americano “O iluminado” onde Jack, um escritor famoso, fica alcoolizado,  e somado a um surto de psicose, tenta matar seu próprio filho. A realidade se mostra proporcionalmente assustadora, quando crianças não tem garantia de estarem protegidas de quem deveria proteger.

Em resultado disso é observado uma repetição dos fatos, onde crianças criadas a partir de abusos físicos e psicológicos, tendem a refazer estes atos agressivos no futuro. Isso por sua vez, é uma espécie de o que Nietzsche chamava (em escala cósmica) de “eterno retorno” uma repetição de atos que nunca termina e dificilmente poderia ser quebrada, voltando assim, sempre ao ponto inicial.

Em virtude dos fatos apresentados, é de suma importância a participação do estado no combate a dificuldades dos direitos das crianças. O ministério da mulher, família e dos direitos humanos, poderia por meio de verbas públicas divulgar medidas do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em uma série de propagandas televisivas e postagens publicitárias. Para assim, um dia termos que nos preocupar apenas com crianças na ficção, porque todas no mundo real terão garantias de seus direitos.