A falta de leitura como hábito no Brasil

A produção dos literatas brasileiros é conhecida em diversos países. { nao precisaria necessariamente desse ponto final} Nomes como Jorge Amado e Machado de Assis levaram o Brasil, por meio de suas obras, a indivíduos de todo o mundo. “Gabriela Cravo e Canela” e “Dom Casmurro” são obras amplamente conhecidas no país por suas adaptações para a televisão. Contudo, apesar do vasto repertório nacional, a leitura não é um hábito para muitos brasileiros, e esse fato dificulta a mobilidade social do Brasil.

ótima introdução, mas faltou a tese

Primeiramente, vale analisar os motivos por trás do déficit de leitura do país. Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) aponta que o Brasil está dentre os países que menos leem no mundo. Não obstante, há cerca de 16 milhões de iletrados no país, afirma o Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE). Portanto, como esperar muitos leitores em uma nação onde quase 10% dos participantes não sabe ler? { normalmente não é recomendado frases interrogativas} Ademais, ainda segundo o IBGE, 26% da população está na linha da pobreza. Dessa maneira, muitas crianças não vão à escola, pois têm que trabalhar para contribuir com as despesas da família, ou cuidar dos mais novos para que seus pais possam trabalhar. Assim, questiona-se outra vez: como exigir alfabetização em um país no qual a evasão escolar é “normal”?

bom desenvolvimento, mas poderia melhorar na organização dos repertórios, pois foram muitos dados e ficou confuso

Em decorrência disso, observa-se que a exclusão literária contribui para a permanência da exclusão social. Nesse sentido, os motivos supracitados impedem que cerca de metade dos habitantes não sustentem o hábito de ler, segundo o IBOPE. Consequentemente, o desenvolvimento racional e o pensamento crítico desses indivíduos é prejudicado, assim como o acesso às informações que contribuem para seu crescimento profissional. Por conseguinte, desprovidos de atualizações técnicas, raciocínio crítico e proatividade, características exigidas pela atual competição de mercado, os brasileiros pobres e iletrados são inalcançados pelo processo de mobilidade social, permanecendo, desse modo, na zona de exclusão socioeconômica.

muito bom, mas pode melhorar na organização das informações

Assim, conclui-se que, para transformar a leitura em um hábito e, consequentemente, promover a mobilidade social, tem-se que investir em ações afirmativas. Para isso, cabe ao Ministério da Educação reforçar as políticas de alfabetização na idade certa e, também, a de idosos. { a de idosos o que? não ficou claro} Deve-se fazê-lo por meio de implantação de programas sociais com esse fim nas zonas com maior incidência de analfabetismo e de evasão escolar. Porque, desse jeito, a escola fica mais perto de quem não consegue ir até ela. Logo, munidos da habilidade de ler, os brasileiros conhecerão sua literatura além da televisão. { faltou a finalidade}

muito boa intervenção, mas atente-se a organização das ideias