A falta de empatia nas relações sociais no Brasil.

Barão de Itararé, um dos criadores do jornalismo alternativo durante o período da ditadura no país, estava certo ao dizer: “ O Brasil é feito por nós, só falta desatar os nós.” Nesse sentido, a falta de empatia nas relações sociais se apresenta como um dos nós a serem desatados. Nessa perspectiva, seja pelo egoísmo, seja pela lenta mudança na mentalidade social, o problema continua a afetar de forma negativa o cotidiano brasileiro.
Em uma primeira análise, pode-se apontar como um empecilho a consolidação de uma solução o egoísmo em relação ao próximo. Consoante ao pensamento de Voltaire, filósofo Iluminista, “Não prestamos para nada se só fomos bons para nós próprios.” Dessa maneira, percebe-se que atitudes egoístas enfraquecem as relações sociais, levando a escassez de empatia.
Somado a isso, a lenta mudança na mentalidade dos indivíduos dificulta a execução de melhorias para a resolução da falta de empatia. Pesquisa apresentada pela ONG Words Heal the World, apresenta diversos tipos de crimes cometidos por todo o território brasileiro em 2018, que refletem as consequências da problemática.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Urge que o Ministério da Educação em parceria com o Estado e Meios Midiáticos, promovam políticas, como cursos e propagandas, voltadas às maneiras de como enfrentar a situação de falta de apatia ao próximo, estabelecendo seus motivos e consequências, de modo a resolver o empecilho vivenciado. Dessa forma, tem-se mais um dos nós da sociedade desatados.