A FALTA DE EMPATIA NAS RELAÇÕES SOCIAIS NO BRASIL

 
O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira, adaptou em 1889, o lema positivista “Ordem e progresso” não apenas na bandeira nacional, mas também para a sociedade. No entanto, em um âmbito social onde há obstáculos para combater a falta de empatia nas relações sociais no Brasil, percebe-se o contrário de uma nação em progresso. Desse modo, é essencial analisar os principais propulsores desse contexto hostil: o descaso governamental e a maldade humana.

Diante disso, vale pontuar a inércia governamental em relação à problemática. No ano de 1988, o Brasil conheceu o documento mais importante de sua história: A Constituição Federal. Nela é previsto ser dever do Estado – ou deveria ser – assegurar a todos os cidadãos presentes em território nacional o direito a empatia, uma das raízes dos Direitos Humanos. No entanto, nota-se o contrário no que está descrito, visto que ocorrem inúmeros casos de crimes de ódio, como, por exemplo, crimes por causa de religião, etnias, orientação sexual e entre diversos outros. Logo, a omissão do Estado acerca da temática, faz com que esse viés se mostre um grave problema.

Outrossim, é valido pontuar a maldade humana como fator agravante desse viés. Desse modo, é lícito referenciar o filósofo inglês Thomas Hobbes, que, em sua obra “Leviatã”, dizia e acreditava que a natureza humana é má, que o homem não queria ser um ser social, a partir dessa afirmação que vem a frase mais famosa de Thomas, “o homem é o lobo do homem”. Diante disso, é notório que em situação análoga à metáfora abordada, a sociedade tenha enraizado a falta de empatia descrito por Hobbes e acaba com que a população não evolua, como uma sociedade deveria e pelo contrário, faz com que regrida. Portanto, não é razoável que esse viés permaneça em uma sociedade que almeja tornar-se nação desenvolvida.

Dessa forma, graças o descaso governamental e a maldade humana no que se refere ao tema, faz com que o Brasil não prospere. Mediante o exposto em suma, o Governo – órgão de maior hierarquia e importância no âmbito social – deve combater esse viés, por meio do destino de verbas para a construção de zonas de relações sociais e para a contratação de profissionais, a fim de que neste espaço as pessoas aprendem a se relacionar e ter empatia pelo próximo. Essa iniciativa terá a finalidade garantir a todos o direito descrito na Carta Magna.