A falta de empatia nas relações sociais no Brasil

Segundo o filósofo Zygmunt Bauman, em sua teoria sobre a vida líquida, os seres humanos têm práticas egoístas e superficiais. Análogo à isso, a sociedade brasileira apresenta comportamentos egocêntricos em suas relações, desse modo, é importante ressaltar os discursos de ódio e a falta de conscientização como fatores que favorecem a falta de empatia dos brasileiros.

Em primeiro plano, observa-se que a problemática abrange diversas áreas para discutir, dentre elas está o bullying, que trata-se de atos que agridem fisicamente ou psicologicamente as vítimas. Essa intimidação tem origem em sua maioria, com frustrações na vida pessoal dos agressores, como mostra a série” Anne With An “E” “, em que a protagonista Anne , sofre constantemente com xingamentos e perseguições de seus colegas de classe, os quais vivem em famílias que impõem padrões a serem seguidos e dessa forma refletem seus problemas criticando a aparência da personagem principal.

Consequentemente, evidencia-se que quem tolera tais abusos sofre por serem quem são, e pelo agressor não se por no lugar do outro antes de agredi-lo, assim causa problemas físicos e psíquicos em quem recebe as importunações, exemplo disso é a ansiedade é a depressão que prejudica toda a vida pessoal, uma vez que refere-se a uma doença. Além disso, esses inconvenientes tornam a sociedade um lugar mais desumanizado, intolerante e fechado para novos pensamentos, que impede a evolução social dos indivíduos.

Em suma, nota-se a necessidade de atenuar os desafios relacionados à falta de empatia. Logo, é indubitável que a escola, através do Ministério da educação, implemente ações que ofereçam amparo as vítimas do bullying e façam campanhas de conscientização sobre a antipatia e seus riscos para os indivíduos e para o país, de modo a promover mais harmonia nas relações cotidianas. Dessa maneira, os desafios atrelados a falta de empatia nas relações sociais no Brasil serão amenizados, e o pensamento de Bauman poderá ser refutado.