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A falta de empatia nas relações sociais no Brasil

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No ano de 2020, um estudante de 11 anos de idade foi hostilizado por adultos em um grupo no aplicativo Whatsapp. A criança foi alvo de intolerância ao sugerir o mês LGBTQIA+ como tema de um trabalho escolar, sendo atacada tanto por funcionários do estabelecimento quanto por pais de colegas. O caso evidencia a falta de empatia nas relações sociais no Brasil, problemática agravada, máxime, pelo conservadorismo no núcleo familiar e pela desvalorização dos componentes educacionais de ciências sociais.

A priori, é válido salientar que a discussão acerca do convívio saudável em sociedade é essencial para a formação de cidadãos empáticos. Nesse âmbito, evidencia-se que o conservadorismo no seio familiar, ao evitar o debate no tocante às relações sociais em intersecção com a diversidade, contribui com o alastramento do óbice. Afinal, a família, no ponto de vista do filósofo Émile Durkheim, constitui a primeira Instituição social com a qual o indivíduo tem contato e, logo, o fenômeno do carecimento da empatia no Brasil pode ser resultado do mau funcionamento da entidade, tensionando a fluidez das relações.

Paralelamente, é notável que o ambiente escolar, com o papel da formação da cidadania, não atinge o direcionamento correto. Sob essa ótica, a hodierna desvalorização ante o estudo da sociologia e filosofia, componentes que tratam diretamente o caráter social, corrobora, também, com o preocupante panorama. Nesse viés, o educador Paulo Freire discursou: “O diálogo cria base para a colaboração”, acentuando que fenômenos sociais estão enlaçados com a precariedade da conversação. Vale salientar que o debate está intrinsecamente relacionado com tais matérias escolares, embora seja constantemente criminalizado por muitas das Instituições sociais descritas por Durkheim.
É, portanto, urgente a mobilização frente à problemática, destacando-se a necessidade da atuação do Ministério da Educação, que deve agir no fortalecimento dos componentes curriculares voltados às ciências sociais por meio de campanhas que estimulem o debate sobre o caráter empático em sala de aula. Dessa forma, elevam-se os índices de empatia nas relações sociais no Brasil e, gradualmente, episódios como o do ataque virtual no grupo escolar devem ser contidos.

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1 Correção

  1. Competência 1- 200
    Competência 2- 160
    Competência 3- 160
    Competência 4- 160
    Competência 5- 200
    Nota: 880
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    A falta de empatia nas relações sociais no Brasil

    No ano de 2020, um estudante de 11 anos de idade foi hostilizado por adultos em [1]um grupo no aplicativo Whatsapp. A criança foi alvo de intolerância ao sugerir o mês LGBTQIA+ como tema de um trabalho escolar, sendo atacada tanto por funcionários do estabelecimento quanto por pais de colegas. O caso evidencia a falta de empatia nas relações sociais no Brasil, problemática agravada, máxime, pelo conservadorismo no núcleo familiar e pela desvalorização dos componentes educacionais de ciências sociais.
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    [1]= em um grupo do aplicativo “Whatsapp”
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    A priori, é válido salientar que a discussão acerca do convívio saudável em sociedade é essencial para a formação de cidadãos empáticos. Nesse âmbito, evidencia-se que o conservadorismo no seio familiar, ao evitar o debate no tocante às relações sociais em intersecção com a diversidade, contribui com o alastramento do óbice. Afinal, a família, no ponto de vista do filósofo Émile Durkheim, constitui a primeira Instituição social com a qual o indivíduo tem contato e, logo, o fenômeno do carecimento da empatia [1]no Brasil pode ser resultado do mau funcionamento da entidade, tensionando a fluidez das relações.
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    [1]= entre vírgulas
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    Paralelamente, é notável que o ambiente escolar, com o papel da formação da cidadania, não atinge o direcionamento correto. Sob essa ótica, a hodierna desvalorização ante o estudo da sociologia e filosofia, componentes que tratam diretamente o caráter social, corrobora, também, com o preocupante panorama. Nesse viés, o educador Paulo Freire discursou: “O diálogo cria base para a colaboração”, acentuando que fenômenos sociais estão enlaçados com a precariedade da conversação. Vale salientar que o debate está intrinsecamente relacionado com tais matérias escolares, embora seja constantemente criminalizado por muitas das Instituições sociais descritas por Durkheim.
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    Sem erros
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    É, portanto, urgente a mobilização frente à problemática, destacando-se a necessidade da atuação do Ministério da Educação, que deve agir no fortalecimento dos componentes curriculares voltados às ciências sociais[1] por meio de campanhas que estimulem o debate sobre o caráter empático em sala de aula. Dessa forma, elevam-se os índices de empatia nas relações sociais[2] no Brasil e, gradualmente, episódios como o do ataque virtual no grupo escolar [3]devem ser contidos.
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    [1]= colocar vírgula
    [2]= entre vírgulas
    [3]= poderam ser amenizados
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    * Diga quem forneceu os dados no início do texto ao falar da discriminação que a criança sofreu
    * Faltou citar as consequências da problemática
    * Faltou usar conectivos na introdução

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