A pirataria, como alguns denominam, é a prática de vender ou distribuir produtos sem a autorização expressa dos proprietários. Assim, no contexto da sociedade brasileira do século XXI, tal prática se mostra cada vez mais em alta, e ainda, sendo naturalizada por muitos indivíduos que a vêem como oportunidade de economizar ou de obter lucro de forma ilegal. Nesse sentido, estratégias são necessárias para alterar esse cenário, que possui como causas a insuficiência de leis e a falta de debate sobre as consequências de tal prática.
Deve-se pontuar, de início, que a insuficiência de leis configura-se como um grave empecilho no que diz respeito à prática de pirataria. O filósofo John Locke defende que “as leis fizeram-se para os homens e não para as leis”. Ou seja, ao ser criada uma lei, é preciso que ela seja planejada para melhorar a vida das pessoas. No entanto, na questão do comércio ilegal de produtos pirateados, a legislação não tem sido suficiente para a resolução do problema, visto que é ignorada pelos indivíduos que o praticam.
Além disso, outra dificuldade encontrada é a questão da falta de debate sobre as consequências de tal prática. Nesse sentido, o filósofo alemão Habermas traz uma contribuição relevante ao defender que a linguagem é uma verdadeira forma de ação. Dessa forma, para que tal problema seja prevenido, é necessário debater sobre, haja vista que o mesmo ainda é muito silenciado. Assim, trazê-lo a pauta é debatê-lo amplamente aumentaria a chance de atuação nele.
Logo, medidas estratégicas são necessárias para que se altere esse cenário. Como solução, as escolas devem promover rodas de conversas e debates sobre o que é a pirataria e suas consequências, assim como, formas de não contribuir com a mesma. Tais eventos podem ocorrer no período extraclasse, contando com a presença de professores e profissionais de área jurídica, e tais resultados levados a comunidade através de projetos extensivos, e também publicações conscientizadoras em redes sociais. Afim de que, cada vez mais pessoas tenham conhecimento sobre os frutos da pirataria, e que a mesma é uma prática ilegal.
Thalyne
Olá! Tudo bem?
Não me sinto segura em corrigir sua redação por competência mas gostaria de fazer umas observações..
Você escreve muito bem, soube argumentar, usou conhecimentos de fora, fez uma boa proposta de intervenção entre vários outros.
Se continuar treinando e estudando, tenho certeza de que irá conquistar o tao sonhado mil fácil, parabéns.
Danibarros
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa = 160;
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto = 200;
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista = 200;
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação = 160;
5. Conclusão = 200