O Brasil, que sempre aceitou diversas nações em seu território, possui uma vasta pluralidade linguística, que é marcada por características regionais, históricas, culturais e sociais dos falantes. Entretanto, no século XXI, isso nem sempre é visto de forma positiva, pois há uma parte da população que considera que tudo que foge da Língua Portuguesa padrão, é errado, e até fonte de discriminação. Sendo assim, a falta de um conhecimento maior sobre as variações da língua levam a um preconceito linguístico.
O chamado português padrão, ou seja a forma culta da Língua Portuguesa, foi desenvolvido para ser um modelo de como escrever e falar tal língua, e ainda quem mais o utiliza são as pessoas que têm o poder na sociedade e que estão em classes sociais mais privilegiadas. Já o chamado português não padrão, é aquele com diversas variedades, sendo mais informal, e ainda é vítima de preconceitos por ser considerado como errado, sendo usado principalmente pela grande massa de pessoas pobres e analfabetas.
Na obra de Marcos Bagno, “A língua de Eulália”, tem-se uma discussão mais aprofundada sobre o português padrão e o não padrão. De certo, uma boa parte das pessoas que utilizam a linguagem mais coloquial não possuem um conhecimento elaborada na Língua Portuguesa, mostrando que a educação pública tem ainda suas falhas para que todos tenham acesso. Entretanto, nem todas as pessoas estudam o português não padrão por acharem que o que é diferente é errado, dispensando a vontade de pesquisar a fundo e perceber as lógicas por trás dessa variação. Sendo assim, percebe-se a necessidade de lutar por uma efetiva distribuição democrática da riqueza linguística.
Destarte, no território brasileiro há uma pluralidade cultural, o que contribui para diversas variedades linguísticas, e ainda, há uma necessidade de respeito, pois o que ocorre na maioria das vezes é utilizar tal diferença como forma de zombaria, causando discórdias e evitando aquisição e desenvolvimento de conhecimentos.
Portanto, uma educação inclusiva deve se iniciar no âmbito familiar, onde mostre-se à criança que o diferente não é errado, e que o respeito é essencial. Juntamente, o governo deve fiscalizar para que a escola garanta aos alunos um ensino de português padrão, e que também tenha programas de ensino que mostre variedades linguísticas, para que se possa aprender com tais diferenças, e ainda, que não se deve fazer indiferença com pessoas que falam com tais variações.
Giocabral
Sua redação está bem desenvolvida, mas cuidado na hora de colocar as ideias no papel pra elas não ficarem desconexas e cuidado também na escolha das palavras, busque sinônimos para estar aprimorando seu vocabulário. Sua conclusão está bem feita, mas faltou o meio que a ação seria realizada e a finalidade, que são dois critérios importantes exigidos. Pesquise mais conectivos para enriquecer seu texto e não ter repetições. Parabéns
marcielly
Sua redação tem uma problemática interessante, gostei do tema e da forma que desenvolveu. Utiliza de um autor para falar no seu desenvolvimento e tornar mais atraente, demostra conhecimento durante todo o texto. Sua conclusão é muito boa, só senti falta de detalhar mais ela. Você está indo muito bem, parabéns!
franciscacamila20
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