É incontrovertível que, para que seja possível diagnosticar um paciente, é indispensável uma boa anamnese – em que se questiona o enfermo acerca de informações diversas, indo de seus hábitos de vida até suas condições socio econômicas. Nesse contexto, com efeito, tal pratica captura uma visão holística, evitando hipervalorizar ou se limitar a queixa principal. De maneira análoga, o Brasil se apresenta desigual no que tange ao acesso cultura na sociedade brasileira. Todavia, esse e um sintoma e sinal componente de um quadro patológico maior – e parece apontar para a ineficiência governamental e a falha consciência da população.
Mormente, a passividade do Estado e principalmente na esfera legislativa contribui para a permanência do problema. Segundo a Lei Federal brasileira, é dever do Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. Entretanto, dado feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística “IBGE”, 72,3% dos municípios brasileiros não apresentam nenhum tipo de exibição cultural, com o distanciamento da cultura em áreas periféricas, além da acessibilidade dos governantes, observando-se na realidade contemporânea o oposto no que tange à norma. Analogamente, tal cenário antagônico deriva da má gestão da verba recebida e indubitavelmente, a corrupção, perpetuando na problemática que, destarte gera uma série de crises e problemas sociais, como a ausência de um espaço e ferramentas culturais– como salas cinematográficas, teatro e museu- em locais de baixa renda, além do superfaturamentos em construções inacabáveis. Nesse interim, tal fator tem como resultado a segregação social -em virtude do distanciamento cultural nas áreas periféricas e sobretudo, fatores econômicos-, além do declínio da autopreservação na nacionalidade brasileira –uma vez que, o acesso a diferentes costumes se perde, em razão da falta do compartilhamento da diversidade-. Dessa forma, o reforço da prática da regulamentação de leis rígidas como forma de combate à problemática é uma necessidade, e não uma questão opcional.
Outrossim, destaca-se a desinformação social como impulsionador da problemática. Conforme o sociólogo Emile Durkheim, o indivíduo só será apto a fim de intervir um problema social, quando entender as suas conjunturas e a origem. Sob tal ótica, nota-se a importância do papel da informação midiática e da educação como instrumentos de controle social, com o intuito que haja a participação da sociedade na administração pública, a fim de solucionar os problemas e assegurar a manutenção dos serviços de atendimento ao cidadão sobre os malefícios do impasse. Entretanto, aspecto de forma inerente por meio de difusão comunicativa, corrobora para o declínio ao acesso à cultura, tal fato é evidenciado pela ausência de conhecimento, em parte da população, sobre as consequências do problema. Desse modo, evidencia-se a importância da informação na sociedade como forma de combate o impasse.
Portanto, urge que o Ministério Público crie, por verbas governamentais, campanhas publicitárias que estimulem a sociedade sobre o tema. Tais campanhas devem ser webconferenciadas nas redes sociais, com objetivo de trazer mais lucidez sobre o assunto para a sociedade. Além disso, convém a atuação do Poder Executivo Federal no direcionamento de dinheiro para o setor da cultura, por meio dos recursos advindos dos impostos federais, a investirem nas estruturas culturais nas periferias. Dessa forma, o Brasil poderá ultrapassar antigos paradigmas.
larissa_pasc
Introdução:
Eu tive que ler algumas vezes para entender a sua contextualização/comparação do diagnóstico com o problema que o tema traz. Isso talvez possa dificultar a fluidez da leitura do corretor, mas não irei considerar como erro, já que pode ser erro meu.
D1 e D2:
Meus parabéns!! Tudo o que você apresentou na introdução como tese, você argumentou muito nos desenvolvimentos
Proposta:
Você trouxe todos os elemento exigidos na proposta que traz a nota máxima
OBS: queria poder comentar mais, mas a sua redação ta muito bem feita.Provavelmente tem erros de pontuação, mas mesmo eu estudando não posso pontuá-los somente um corretor de verdade poderia enxergar. Alguns erros de ortografia, mas aparenta ser erro na digitação. Só não dou nota 1000 pq não sou um professor ou corretor apenas uma estudante, porém com certeza esta é uma redação +900.
1. Domínio da escrita formal da língua portuguesa
160
2. Compreender o tema e não fugir do que é proposto
200
3. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista
200
4. Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação
200
5.Apresentar uma proposta de intervenção para o problema abordado que respeite os direitos humanos.
200
NOTA: 960